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Vol. 28. Issue S1.
IV Congresso Goiano de Infectologia
(July 2024)
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IV Congresso Goiano de Infectologia
(July 2024)
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PREVALÊNCIA DE ACINETOBACTER E RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS NAS INFECÇÕES ASSOCIADAS A CATETER VENOSO CENTRAL EM UTI ADULTO NO ESTADO DE GOIÁS
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Jade Oliveira Vieiraa, Luiz Gustavo Vieira Gonçalvesa, Janaina Fontes Ribeiroa, Vitor Hugo Pereira Jardima, Ana Beatriz Mori Limab, Lilian Silveira Caetanob, Vivianne Teixeira Duarte Valériob, Mariana Rodrigues Sandes da Silvab, Maysa Aparecida de Oliveiraa,b, Edna Joana Cláudio Manriquea,b,c
a Superintendência Escola de Saúde de Goiás / Coordenação de Residência Multiprofissional em Área Profissional de Saúde/ Programa de Residência Profissional em Área Profissional de Saúde, Modalidade Profissional Área de Concentração em Infectologia, Goiânia, GO, Brasil
b Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (LACEN- GO), Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Goiânia, GO, Brasil
c Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás), Goiânia, GO, Brasil
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Vol. 28. Issue S1

IV Congresso Goiano de Infectologia

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Introdução

Nas unidades de terapia intensiva (UTI) é comum o uso de dispositivos, os quais podem servir como porta de entrada de microrganismos e levar a infecções associadas à assistência à saúde (IRAS). Nesse cenário, destacam-se os Bacilos Gram-Negativos Não Fermentadores (BGNNF), dentre os quais o gênero Acinetobacter é conhecido por ter adquirido uma gama de mecanismos de resistência e por causar infecções nosocomiais, principalmente as associadas a dispositivos. Diante do exposto, justifica-se o presente estudo.

Objetivo

Descrever a prevalência e o perfil de resistência aos antimicrobianos de Acinetobacter, bem como a resistência aos antimicrobianos dos BGNNF nas Infecções Primárias de Corrente Sanguínea associadas a Cateteres Venosos Centrais (IPCS-CVC) em UTI adulto no estado de Goiás.

Metodologia

Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo retrospectivo a partir de dados do relatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): “IRAS e resistência aos antimicrobianos em serviços de saúde”. O presente estudo pesquisou as seguintes variáveis: prevalência de Acinetobacter, a resistência aos antimicrobianos dos BGNNF no período de 2019 a 2023 e o perfil de resistência aos antimicrobianos de Acinetobacter em 2023. Os aspectos éticos seguem a Resolução CNS n° 510/2016.

Resultados

Nos últimos cinco anos foram notificados 345 casos de IPCS-CVC por Acinetobacter em UTI adulto. O ano de mais notificação foi 2021, com 161 casos, e o de menos notificação foi 2020, com 20 casos. Em 2023 foram notificados 31 casos, dos quais 29 foram testados para resistência a carbapenêmicos, exibindo uma taxa de 86,2% (n = 25) de resistência. Adicionalmente, 16 cepas foram testadas para polimixina, demonstrando uma taxa de resistência de 12,5% (n = 2). Acerca dos BGNNF, Acinetobacter resistente a carbapenêmicos teve destaque como sendo o microrganismo com a maior taxa de resistência nos cinco anos analisados, percentuais estes que se mantiveram acima de 70% em ambos os anos.

Conclusões

No período analisado observou-se maior número de casos de Acinetobacter em 2021, com predominância da resistência a carbapenêmicos em comparação com a polimixina. Dentre os BGNNF, o Acinetobacter resistente a carbapenêmicos apresentou as maiores taxas de resistência.

Palavras-chave:
Acinetobacter
Resistência a Antibióticos
Unidade de Terapia Intensiva
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