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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 13-14 (December 2018)
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11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 13-14 (December 2018)
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PREDITORES DE MORTALIDADE NA ASSOCIAÇÃO TUBERCULOSE/HIV NO SUDESTE BRASILEIRO
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Dirce Inês da Silvaa,b,c, Maria das Graça Braga Ceccatoa,b,c, Micheline Rosa Silveiraa,b,c, Silvana Spíndola Mirandaa,b,c, Rosangêla Maria Gomesa,b,c, João Paulo Amaral Haddada,b,c, Wânia da Silva Carvalhoa,b,c
a Hospital Eduardo de Menezes (HEM), Belo Horizonte, MG, Brasil
b Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), Belo Horizonte, MG, Brasil
c Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: 5 ‐ Horário: 16:10‐16:20 ‐ Forma de Apresentação: Apresentação oral

Introdução: A carga global crescente da tuberculose (TB) está ligada à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Intervenções de saúde pública destinadas a reduzir as taxas de incidência de TB incluem a estratégia da OMS de intensificação de casos, terapia preventiva com isoniazida e controle de infecções, bem como terapia antirretroviral de larga escala para pacientes HIV positivos. A TB é a principal causa de morbidade e mortalidade nas pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHAS).

Objetivo: Relacionar os fatores preditores de mortalidade em um centro de referência no Sudeste brasileiro.

Metodologia: Foram revisados dados de notificações de casos de TB e HIV de 2007 a 2014, do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital Eduardo de Menezes da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais. Os dados foram analisados com o modelo de riscos proporcionais de Cox para identificar os preditores independentes. A análise estatística foi feita por meio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®) versão 20.

Resultado: Foram registrados 924 casos da associação TB/HIV, a taxa de mortalidade foi de 21,6%. Os preditores associados à mortalidade foram: idade acima de 50 anos (razão de [HR]: 2,52, [IC 95%]: (1,39–4,59), contagem de linfócitos T CD4 + ≤ 200 células/mm3[HR]: 1,40, [IC 95%]: (0,86–2,27), carga viral detectável [HR]: 1,73, [IC 95%]: (0,98–3,01) e não uso de terapia antirretroviral [HR]: 2,91, [IC 95%]: (1,71‐4,93).

Discussão/conclusão: Os resultados desta coorte retrospectiva mostram que mesmo com os avanços e acesso ao tratamento da terapia antirretroviral no Brasil, a mortalidade relacionada à associação TB/HIV persiste. Portanto, é necessária a abordagem de fatores determinantes sociais para enfrentamento desse problema global de saúde pública.

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