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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 218
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PESQUISA DE TOXOPLASMA GONDII EM MULHERES GRÁVIDAS RESIDENTES NO ESTADO DO PARÁ, NO PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2021
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Susan Beatriz Batista de Oliveira, Jonas França da Cruz, Valnete Das Graças Dantas Andrade, Erilene Cristina da Silva Furtado
Laboratório Central do Estado do Pará (LACEN-PA), Belém, PA, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução/Objetivos

A triagem do pré-natal para toxoplasmose detecta casos de infecção aguda, favorecendo a brevidade do início do tratamento para minimizar os riscos de transmissão e a gravidade das sequelas. O monitoramento das gestantes soronegativas auxilia na prevenção da infecção. O presente estudo tem por objetivo analisar a exposição prévia à toxoplasmose nas gestantes residentes no estado do Pará, no período de janeiro a setembro de 2021.

Material e método

O estudo foi realizado com 3.229 gestantes de municípios do estado do Pará. Os espécimes clínicos são oriundos de Cametá, São Francisco do Pará, Juruti, Mocajuba, Nova Timboteua, Magalhães Barata e Inhangapi. A triagem sorológica para pesquisa de anticorpos IgG e IgM foi realizada em amostra de sangue em papel-filtro, pelo método de ELISA.

Resultados

As amostras analisadas 60,08% (1940/3229) são positivas para IgG, 4,98% (161/3229) indeterminadas e 34,93% (1128/3229) negativas. A análise de IgG por município, demonstrou que de 2117 gestantes do município de Cametá 1.300 (61,40%) são positivas, 103 (4,83%) indeterminadas e 714 (33,72%) negativas; 432 amostras de Juruti, 220 (50,92%) são positivas, 31 (7,17%) indeterminadas e 181 (41,89%) negativas; 331 amostras de Mocajuba, 250 (75,52 %) positivas, 6 (1,81%) indeterminados e 75 (22,65%) negativas; 167 amostras de São Francisco do Pará, 71 (42,51%) foram positivas, 16 (9,58%) indeterminadas e 80 (47,90%) negativas; 83 gestantes de Nova Timboteua, 45 (54,21%) positivas, 3 (3,61%) indeterminados e 35 (42,16%) negativas; 82 amostras de Inhangapi, 41 (50%) são positivas, 4 (4,87%) indeterminadas e 37 (45,12%) negativas; Magalhães Barata encaminhou 32 amostras, sendo 13 (40,62%) positivas, 2 indeterminadas e 17(53,12%) negativas. A detecção de IgM nas gestantes dos municípios estudados foram de 0,70% (15/2117) positivas e 0,04% (1/2117) indeterminada em Cametá. Em Juriti, 0,46% (2/432) foram positivas, Mocajuba 0,60% (2/331) foram positivas, Nova Timboteua 1,20% (1/83) das amostra foram indeterminadas. Os municípios não citados não tiveram amostras positivas para IgM.

Conclusão

Ao analisar as amostras foi detectado um elevado número de grávidas com anticorpos para toxoplasmose IgG. Diante do exposto se faz necessário medidas de prevenção no processo saúde-doença para prevenir que gestantes soronegativas desenvolvam a doença, e assim a saúde de mãe e feto sejam preservadas.

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