Journal Information
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 217
Full text access
PERFIL DE RESISTÊNCIA MICROBIANA EM UROCULTURAS DE PACIENTES INTERNADOS EM HOSPITAL MILITAR DE PERNAMBUCO
Visits
1790
Lilian de Arruda Lima Xaviera, Frederico Leite Gouveiaa, Ana Beatriz Sotero Siqueirab, Débora Lopes de Santanab, Ianca Karine Prudêncio de Albuquerqueb, Danielle Patrícia Cerqueira Macêdob
a Hospital Militar de Pernambuco, Recife, PE, Brasil
b Departamento de Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 26. Issue S1
More info
Introdução/Objetivo

A infecção do trato urinário (ITU) é considerada uma das mais comuns em ambientes comunitários ou hospitalares, sendo o principal motivo para as prescrições de antimicrobianos. A invasão bacteriana pode ocorrer desde a uretra até os rins, ocasionando bacteriúria sintomática ou não; no entanto, o diagnóstico só é confirmado através de urocultura e antibiograma. Desta forma, o estudo objetiva conhecer o perfil de resistência bacteriana de uroculturas de pacientes internados em hospital militar de Pernambuco.

Métodos

Realizou-se uma pesquisa retrospectiva documental qualitativa. Como critérios de inclusão, foram considerados resultados de uroculturas positivas de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), entre o período de janeiro de 2015 a agosto de 2019. A pesquisa recebeu aprovação do Comitê de Ética do Hospital Militar de Pernambuco.

Resultados

Das 381 uroculturas realizadas, foi evidenciada prevalência de bacteriúria em pacientes do sexo feminino e na faixa etária dos 61 aos 80 anos. Deste total, 265 (70%) foram negativas, 63 uroculturas (17%) foram positivas, 21 (6%) tiveram crescimento fúngico e 17 (4%) inadequadas. Dentre os agentes etiológicos, Escherichia coli representou 33% dos casos, seguido por Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumanii e Pseudomonas aeruginosa, com 22%, 11% e 9% dos casos, respectivamente. Estes dados assemelham-se aos de Cabral et al. (2015). Quanto ao perfil de resistência, E. coli apresentou resistência de 95% para o grupo das cefalosporinas de 1ª geração e para as penicilinas, com 71% de resistência às tetraciclinas e fluoroquinolonas. Klebsiella sp. apresentou 100% de resistência à classe das penicilinas, 86% ao ciprofloxacino e 71% às cefalosporinas de 1ª e 2ª geração. Já A. baumannii apresentou 100% de resistência às cefalosporinas de 1ª e 2ª geração, 100% à ampicilina e 86% à cefalosporina de 3ª geração. P. aeruginosa demonstrou resistência expressiva frente ciprofloxacino (83%). O ano de 2016, seguido por 2015, apresentaram maior número de uroculturas positivas, tendo sido observada queda significativa nos anos subsequentes.

Conclusão

Diante do exposto, foi possível obter uma visão epidemiológica sobre as principais bactérias causadoras da ITU em pacientes internados em hospital militar em Pernambuco, além dos perfis de sensibilidade que estão mais presentes nesta unidade de saúde, para estratégias e cuidados pelo CCIH e equipe em saúde.

Full text is only aviable in PDF
Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools