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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 15 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 15 (December 2018)
OR‐27
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PERFIL MOLECULAR DA INFECÇÃO PELO PEGIVÍRUS HUMANO (HPGV‐1) EM INDIVÍDUOS QUE VIVEM COM HIV‐1 NO EXTREMO SUL DO BRASIL
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Rossana Patrícia Bassoa,b, Luísa Dias da Motaa,b, Claudio Moss da Silvaa,b, Fabiana Finger‐Jardima,b, Maiba Nadera,b, Carla Vitola Gonçalvesa,b, Jussara Silveiraa,b, Marcelo Alves Soaresa,b, Vanusa Pousada da Horaa,b, Karen Yumaira Sánchez‐Luqueza,b, Fabiana Nunes Germanoa,b, Ana Maria Barral de Martineza,b
a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Rio Grande (Famed‐ Furg), Rio Grande, RS, Brasil
b Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Brasília, DF, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: 6 ‐ Horário: 15:50‐16:00 ‐ Forma de Apresentação: Apresentação oral

Introdução: A infecção pelo pegivírus humano tipo 1 (HPgV‐1) está relacionada a um efeito benéfico no prognóstico de indivíduos coinfectados pelo HIV‐1. No entanto, os mecanismos envolvidos ainda não estão totalmente elucidados. Até o momento, existem poucos estudos sobre o HPgV‐1 no extremo sul do Brasil e os genótipos circulantes em indivíduos coinfectados com HIV‐1 ainda não foram identificados nessa região.

Objetivo: O presente estudo teve como objetivo determinar a circulação genotípica do HPgV‐1, o tempo mínimo de permanência dessa infecção e a influência desse vírus na evolução da infecção pelo HIV‐1.

Metodologia: Uma coorte retrospectiva de 110 indivíduos coinfectados foi analisada. As amostras foram submetidas à extração de RNA, síntese de cDNA, nested‐PCR e genotipagem. As análises estatísticas foram feitas com o software SPSS v. 21.

Resultado: Foram identificados os genótipos 1 (2,8%), 2 (47,9% do subtipo 2a e 42,3% do subtipo 2b) e 3 (7%). O subtipo 2b foi associado a menores taxas de carga viral do HIV‐1 (p=0,03) e maiores taxas de células T CD4+ (p=0,009) em relação ao subtipo 2a. O tempo mínimo de infecção do HPgV‐1 foi em média 5,8 anos (DP±3,5). A sua persistência por oito anos ou mais foi associada a maiores taxas de células T CD4+ (p=0,02). O mesmo ocorreu em relação à presença do HPgV‐1 em indivíduos sem TARV, que também tiveram maiores taxas de células T CD4+ (p=0,03).

Discussão/conclusão: Determinados genótipos do HPgV‐1 atuam no melhor prognóstico da infecção pelo HIV‐1. A infecção pelo RNA‐HPgV‐1 é persistente e sugere‐se que influencie na contagem de células T CD4+, mesmo após a introdução da TARV. Entretanto, mais estudos sobre esse agente viral são necessários para esclarecer se a resposta imunológica provocada pela sua presença pode resultar em algum efeito deletério ainda não identificado e potencializar o surgimento de outras doenças.

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