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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐398
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE MALÁRIA INTERNADOS EM CENTRO DE REFERÊNCIA EM MEDICINA TROPICAL DE RONDÔNIA
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Fernando Cruz Tavares, Daniela Linhares, Ester Teixeira Ton, Júlia Teixeira Ton, Mariana Pinheiro Vasconcelos
Centro de Medicina Tropical de Rondônia (CEMETRON), Porto Velho, RO, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: De acordo com Organização Mundial de Saúde, em 2017 pelo segundo ano consecutivo, houve aumento do número de pessoas afetadas pela malária no mundo. No Brasil, dados do Ministério da Saúde apontam 194 mil casos no ano de 2017, representando um aumento de 50% em relação ao ano anterior, deste total 99% estão concentrados na região Norte.

Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes portadores de malária internados no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (CEMETRON) entre os anos de 2014 a 2018.

Metodologia: Estudo retrospectivo, realizado com 513 prontuários de pacientes admitidos com diagnóstico de malária no CEMETRON entre os anos de 2014 a 2018. Para as análises estatísticas foi utilizado o programa SPSS® versão 24.0.

Resultados: Nos cinco anos de estudo foram incluídos 513 pacientes, sendo 82,8% procedentes de Porto Velho, e 17,2% de cidades do interior de Rondônia. Desses 513 casos, 300 (58,5%) eram homens com média de idade de 35,3 anos e 41,5% (213) mulheres com média de idade de 38,7 anos. De acordo com o exame de gota espessa, 104 (20,3%) eram por Plasmodium Falciparum, 402 (78,3%) por Plasmodium Vivax e 7 (1,4%) sem espécie identificada em prontuário. Nesse período analisado, ano de 2014 registrou o maior número de casos com 143 (27,9%), seguido por 2017 com 132 (25,7%), 2016 com 119 (23,2%), 2015 com 60 (11,7%) e 2018 com 59 (11,5%) casos. Em relação à condição de saída, 493 (96%) pacientes receberam alta hospitalar, 5 (1%) evadiram, 8 (1,6%) foram transferidos a outras unidades e 7 (1,4%) evoluíram a óbito. Dos óbitos, 4 eram homens e 3 mulheres, com média de idade de 54,4 anos, quase 18 anos maior que a idade média geral (36,7 anos) da população estudada.

Discussão/Conclusão: Quando comparada à média nacional, a prevalência de malária no Estado de Rondônia é alta. No nosso estudo, a média de idade da população mostra adultos jovens, que por se encontrarem impossibilitados de trabalhar, geram queda da produção econômica do estado. A distribuição por ano não mostra queda significativa, mas apenas uma flutuação no número de casos. Apesar de ser uma doença tratável, casos de óbitos por complicações ainda estão presentes, principalmente numa faixa etária mais alta que a média encontrada.

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