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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 266
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS EVENTOS DE INFECÇÕES PRIMÁRIAS DE CORRENTE SANGUÍNEA EM UM HOSPITAL PRIVADO DO RECIFE-PE, NO PERÍODO DE 2018 A 2020
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Martha Maria Romeiro F.F. Fonseca, Cátia Arcuri Branco, Girlayne Batista Arruda, Jackline Soares Costa, Manoella Amorim de Souza, Wyllyane Gracy Aguiar de Andrade Gomes de Souza, Fernando José Barbosa Cruz
Hospital Unimed Recife III, Recife, PE, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

Entre as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), a Infecção da Corrente Sanguínea (IPCS) é definida por hemoculturas positivas e presença de sinais sistêmicos de infecção primária, ou seja, sem origem identificada. As IPCS associadas à assistência médica são frequentemente devidas a cepas multirresistentes. A terapia antimicrobiana adequada precoce é a chave para melhorar os resultados na assistência e deve ser baseada em diretrizes e epidemiologia local. O objetivo deste estudo é descrever o perfil epidemiológico das IPCS em hospital geral terciário privado em Recife-PE.

Método

Estudo descritivo retrospectivo, transversal com análise quantitativa das notificações das IPCS do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, documentadas de janeiro de 2018 a dezembro de 2020. A amostra foi composta por pacientes adultos, de ambos os sexos, que apresentaram hemocultura positiva e critérios diagnósticos de IPCS segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2021). Os dados foram tabulados e analisados com auxílio do software Microsoft Excel 2017, cujas variáveis categóricas foram apresentadas por frequências absolutas e relativas e as variáveis numéricas com medidas de dispersão.

Resultados

Foram monitoradas 337 notificações, sendo 55 IPCS (16%). No estudo, a distribuição por gênero ocorreu sendo 30(55%) mulheres e 25(45%) homens. Quanto a faixa etária o predomínio foi entre maiores de 60 anos, correspondendo a 71% (n = 38). Dos casos, 56% (n = 31) ocorreram nas unidades de internamento e 44% (n = 24) nas unidades de terapia intensiva, onde a densidade de IPCS foi de 0,64, 0,63 e 2,40/1000 pacientes nos anos de 2018, 2019 e 2020, respectivamente. As enterobactérias e bacilos gram negativos não fermentadoras corresponderam isolados microbiológicos mais frequentes.

Conclusão

A vigilância é a chave fundamental para efetividade do programa de controle de infecção e epidemiologia hospitalar. As análises estatísticas têm papel importante na redução de eventos adversos e maior custo efetividade na assistência. Reconhece-se a importância de prevenir as IPCS através do uso consciente de antimicrobianos e utilização de pacotes medidas de prevenção.

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