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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 056
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE POSITIVIDADE DE TESTES LABORATORIAIS PARA COVID-19 EM CIDADES DO ESTADO DA BAHIA
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Claudilson Bastosa,b, Gabriel Araújoa, Louise Silvaa, Hibera Brandãob, Agnaluce Silvab
a Universidade do Estado da Bahia (UNEB)/ SABIN, Salvador, BA, Brasil
b SABIN Medicina Diagnóstica, Salvador, BA, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Objetivo

Analisar a frequência da positividade nos testes laboratoriais (RT-PCR e sorologias) para SARS-CoV-2 realizados em laboratórios privados das cidades do estado da Bahia.

Métodos

Estudo epidemiológico transversal, descritivo e retrospectivo que analisou 21.942 resultados de testes laboratoriais, sendo 16.670 RT-PCR e 5.272 sorologias, realizados no estado da Bahia, entre abril e setembro de 2020 pela rede de laboratórios SABIN Medicina Diagnóstica. das cidades de Salvador, Barreiras, Lauro de Freitas, Luis Eduardo Magalhães e Camaçari.

Resultados

Dos 16.650 pacientes que realizaram os testes RT-PCR, 23,7% (3950) apresentaram positividade. Já nos 5272 pacientes que se submeteram às sorologias, 24,37% (1285) testaram positivos para a presença de anticorpos contra SARS-CoV-2, podendo ser estratificados em grupos de positividade de acordo com o perfil imunológico de soroconversão. Com relação ao RT-PCR, a capital obteve o menor percentual de positividade em relação ao número de testes em comparação com as outras cidades observadas (apenas 20,30%), apesar de liderar em testes e ter maior densidade demográfica.

Conclusão

Os dados analisados agregam valor aos estudos epidemiológicos da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia envolvendo os novos casos de COVID-19 na Bahia, principalmente, nos meses de Junho e Julho de 2020. A frequência observada entre os diferentes grupos etários, caracterizada pelo acometimento mais expressivo de indivíduos adultos, se alinha com os dados da SESAB que apontam para maiores frequências de positividade entre adultos da segunda à quinta década de vida. Esse fenômeno pode estar associado ao fato desses indivíduos estarem em idade economicamente ativa, tendo a necessidade de trabalhar, o que aumenta a exposição ao contágio. Em contrapartida à frequência de positividade, durante o período estudado percebe-se que, pelos dados da Secretaria de Saúde da Bahia, a grande maioria dos óbitos por COVID estava concentrada em pacientes com idades acima de 60 anos. Além disso, o resultado do trabalho deixa evidente a necessidade de estratégias e investimento públicos para testagem em massa da população, a fim de se obter maior controle sobre o avanço da COVID-19 nos municípios baianos e no restante do Brasil. Por fim, também, é necessário que mais produções científicas se voltem para entender os fatores que compõem a relação entre positividade e número de testes realizados nas cidades selecionadas.

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