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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 125
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PESSOAS QUE VIVEM COM HIV ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO PARÁ
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Ilva Lana Balieiro Capela, Luciana Santiago de Oliveira, Antônio Carlos Rosario Vallinoto
Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução/Objetivo

o objetivo deste estudo foi traçar um perfil epidemiológico de pessoas que vivem com HIV atendidos em uma unidade de referência do Estado do Pará.

Metodologia

O estudo iniciou após aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o parecer nº 3.965.319 e apresentou conformidade com as diretrizes da resolução 466/12. O estudo foi quantitativo, transversal e descritivo, a amostra utilizada foram os pacientes com idade ≥18 anos, ambos os sexos, que vivem com HIV e são atendidos na Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas Parasitárias Especiais (CTA UREDIPE) do Estado do Pará nos meses de fevereiro a abril de 2021. Foi realizada a coleta dos dados sociodemográficos por meio dos prontuários e foram coletados dados como idade, gênero, tempo de diagnóstico, tipo de exposição, uso da Terapia Antirretroviral (TARV) e casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). As variáveis categóricas foram descritas em frequências absolutas e percentuais, as variáveis contínuas foram apresentadas por média e desvio padrão (média ± DP). A análise estatística foi realizada com o Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 17.

Resultados

foram avaliados 51 prontuários, onde destes 38 eram do gênero masculino (74,5%) e 13 feminino (25,5%), a média de idade foi de 39,69 anos (±11,38), 37 pacientes eram solteiros (72,5%), procedentes do interior do Estado (54,9%), 19 pacientes (37,3%) eram etilista social, 23 pacientes (45,1%) negam ser tabagista. Quanto ao tempo de diagnóstico, 24 pacientes (47,1%) apresentaram diagnóstico a mais de 12 meses, 49 pacientes (96,13%) apresentaram o tipo de exposição sexual, 22 pacientes (43,1%) relataram que eram homens que faziam sexo com homens, 13 (25,5%) homens que faziam sexo com mulheres e 10 (19,6%) mulheres que faziam sexo com homens, 41 pacientes (80,4%) não possuíam parceiro fixo. Quanto ao uso da TARV, 37 pacientes (72,5%) faziam uso e quanto aos casos notificados, 42 pacientes (82,4%) possuíam seus diagnósticos notificados na ficha do SINAN.

Conclusão

muitos prontuários avaliados possuíam dados incompletos e desta forma foram excluídos do presente estudo tornando a caracterização da amostra mais difícil. Porém, com os poucos prontuários avaliados podemos observar que a maioria os pacientes eram do gênero masculino, solteiros, com o tipo de exposição sexual, sem parceiros fixos e a maioria dos casos já haviam sido notificados pelo SINAN.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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