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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 123 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 123 (December 2018)
EP‐173
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INFECÇÕES POR VÍRUS RESPIRATÓRIOS EM CRIANÇAS DE UM HOSPITAL SENTINELA DE SÍNDROME GRIPAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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Cristina Harumi Tozaki, Thawani Andrade de Lima, Carla Moralles Guerra, Maria de Fatima Silva Barreto, Débora Marques Lima
Hospital Municipal Vereador José Storopolli, São Paulo, SP, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 4 ‐ Horário: 13:37‐13:42 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: Os vírus são os agentes mais frequentes das infecções respiratórias agudas (IRAs) cuja sintomatologia varia desde um resfriado comum até pneumonias graves. O grupo populacional predominantemente acometido são crianças menores de cinco anos e nessa faixa etária apresenta alta taxa de morbimortalidade.

Objetivo: Identificação de vírus respiratórios em crianças acometidas por IRAs e distribuição sazonal dos vírus.

Metodologia: Estudo feito em um hospital municipal sentinela para síndrome gripal em São Paulo. Feita coleta de amostras clínicas (swab nasal e orofaringe) de crianças com sintomas respiratórios que procuraram atendimento em pronto‐socorro de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. Foram incluídos apenas pacientes com no máximo sete dias de sintomas. As técnicas de identificação usadas foram RT‐ PCR em tempo real e imunofluorescência indireta (IFI).

Resultado: Foram feitas coletas de 328 crianças entre 0 a 9 anos. Obtivemos 87% de prevalência viral (285 amostras). A distribuição dos diversos tipos de vírus isolados foi: adenovírus (86; 30%), VSR (69; 24%), metapneumovírus (30; 11%), rinovírus (28; 10%) e demais vírus podem ser visto no Gráfico 1. A maior prevalência viral aconteceu no outono e no inverno. O VSR foi detectado principalmente durante o outono e o adenovírus no inverno. Crianças menores de dois anos apresentaram a maior taxa de positividade (Gráfico 2).

Discussão/conclusão: Nossos resultados corroboram os dados que indicam que o adenovírus e o VRS encontram‐se entre os agentes mais prevalentes em IRAs em pediatria. A cobertura vacinal contra influenza tem sido eficaz, pois esses não são os agentes mais prevalentes. O conhecimento do período epidêmico dos agentes deve ser considerado para o planejamento e a implantação de estratégias de prevenção.

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