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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
EP-224
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INFECÇÕES DE PELE E PARTES MOLES COMPLICADAS DO HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL (HSPE) EM 2021
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Ana Flávia Forato Pereira, Adriana Macedo Dell Aquila, Daniel Litardi Castorino Pereira, Rafael Correa Bastos, Pedro Saliba Borges, Samylla Costa de Moura
Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), São Paulo, SP, Brasil
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Introdução

Quando uma infecção de pele é tratada inadequadamente, o processo infeccioso tende a se perpetuar e originar feridas.

Objetivo

Analisar o perfil epidemiológico dos micro-organismos em lesões cutâneas complexas do serviço de Estomaterapia e unidade de internação das Moléstias Infecciosas do HSPE de Jan-Dez/2021.

Método

Estudo clínico, descritivo, observacional e retrospectivo de pacientes com suspeita de infecção em pele e planos profundos, submetidos a procedimento diagnóstico. Utilizada como ferramenta ficha clínica epidemiológica individual de controle dos pacientes com os dados obtidos pelo prontuário eletrônico (versão MV 2000). A avaliação microbiológica foi realizada por meio de punção ou biópsia de pele para identificação do micro-organismo e quando necessário, foi encaminhada amostra para anatomopatológico.

Resultados

Foram incluídos 34 pacientes com a realização de procedimentos para diagnóstico etiológico e identificação do agente microbiológico. A maioria da população analisada foi composta por homens 22/34(64,7%), com idade média de 61,4 anos. A mediana foi de 59 anos com uma variação de idade (13 a 93 anos). Dentre os 34 pacientes estudados, apenas 6 possuíam lesões agudas (18%), sendo a maioria composta por lesões crônicas (26 pacientes,76%).

Obtivemos 45 culturas positivas e 8 culturas negativas com identificação de 19 micro-organismos diferentes causadores de infecção. A maioria das lesões complexas foram localizadas nos MMII (52,95%). A maioria já havia recebido tratamento antimicrobiano prévio (76,5%).

Os principais agentes encontrados foram os Gram positivos com uma prevalência para o S.aureus 24%. Dos BGNs mais prevalentes encontramos a P. aeruginosa em 11%.

Conclusão

Nas amostras coletadas no estudo, a maioria foi obtida por punção ou biópsia de tecido, encontramos o S. aureus em 24,44% e o Staphylococcus spp em 35,56%, P.aeruginosa em 11% e Enterobacteriaceas. em 40% das amostras para BGN.

As lesões em MMII são as mais frequentes, o Staphylococcus spp tem alta taxa de sensibilidade para glicopeptídeos, oxazolidinonas, Sulfametoxazol/trimetropima e Fluorquinolona, porém, sensibilidade reduzida a baixa para Clindamicina e Oxacilina. Dentre os BGNs, a espécie da P. aeruginosa é a mais prevalente, contudo, quando se considera a família, das Enterobacteriaceas, está se sobrepõe. A melhor droga para tratamento dos BGNs foi o Cefepime, seguido da Amicacina e Meropenem.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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