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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐406
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PERFIL CLÍNICO‐DEMOGRÁFICO DE PACIENTES SÉPTICOS ATENDIDOS EM SETOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
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Ana Carolina Souza de Lima, Jéssica Heloiza Rangel Soares, Renata Pires de Arruda Faggion, Uiara Rodrigues Oliveira Moraes, Cintia Magalhães Carvalho Grion, Gilselena Kerbauy
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Diversos estudos epidemiológicos evidenciam a correlação de fatores individuais do paciente séptico com a evolução do prognóstico clínico. No que concerne ao aumento das taxas de mortalidade, destaca‐se fatores individuais como gênero e comorbidades associadas.

Objetivo: Apresentar o perfil clínico‐demográfico de pacientes sépticos atendidos em setor de urgência e emergência.

Metodologia: Pesquisa quantitativa, longitudinal, realizado entre dezembro de 2013 a março de 2018 no setor de urgência e emergência de um hospital universitário público, referência em alta complexidade no norte do Paraná. A amostra do estudo foi composta por pacientes hospitalizados com diagnóstico de sepse. Os dados foram coletados dos arquivos médicos e dos formulários de auditoria do atendimento ao paciente séptico realizados por protocolo institucional. A análise estatística foi realizada pelo programa EpiInfoTM versão 7.2.2.6.

Resultados: Dos 631 pacientes sépticos, 354 (56,10%) eram do sexo masculino, com a mediana de idade de 68 anos (ITQ: 13‐98). O foco infeccioso mais frequente foi a pneumonia com 443 (70,21%) casos. Em relação à categorização, 393 (62,28%) possuíam o diagnóstico de sepse, enquanto 238 (37,72) evoluíram para o quadro de choque séptico. Além disso, os que iniciaram a terapia antimicrobiana na sepse, somado àqueles que mantiveram a terapêutica antimicrobiana para tratamento do foco infeccioso, totalizaram 621 (98,41%) pacientes, sendo frequentes aqueles que ficaram hospitalizados por mais de sete dias (71,32%). Quanto ao desfecho, 253 (40,10%) receberam alta e 378 (59,90%) evoluíram a óbito.

Discussão/Conclusão: O estudo evidenciou que o perfil clínico‐demográfico dos pacientes sépticos se deu por uma maioria de idosos do sexo masculino, hospitalizados por mais de 7 dias, com uso de terapia antimicrobiana, apresentando a pneumonia como principal foco de infecção, com maior ocorrência de sepse, comparado ao choque séptico, tendo o óbito como principal desfecho.

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