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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
ÁREA: EDUCAÇÃO EM INFECTOLOGIAEP‐102
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OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE COMO CONSCIENTIZADORES ACERCA DA SÍFILIS: UM ESTUDO TRANSVERSAL NA VILA BRÁS DE SÃO LEOPOLDO
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Bruna Evaldt Germano, Nicole de Souza Eberle, Luize Ximendes Soares Venter, André Anjos da Silva
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Porto Alegre, RS, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A sífilis é uma doença infecto‐contagiosa com número de casos crescentes no Brasil. Nesse contexto, os agentes de saúde se tornaram protagonistas em informar a população sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's). Na Vila Brás há 14 agentes de saúde, sendo cada um responsável por visitas domiciliares de 200 famílias. Apesar disso, a UBS recebeu 200 casos de sífilis de 2014 a 2019 e São Leopoldo, apesar de possuir 9 unidades de ESF/UBS, está em 42° lugar no ranking nacional da doença.

Objetivo: Compreender a causa da persistência da sífilis na Vila Brás, verificando a hipótese de estar relacionada ao preparo insuficiente dos agentes de saúde sobre o tema. Essa análise se faz importante para a elaboração de Ações em Saúde que sejam capazes de diminuir a incidência de sífilis em São Leopoldo.

Metodologia: Estudo qualiquantitativo realizado com 12 agentes de saúde da ESF/UBS da Vila Brás. Foi aplicado um questionário de 5 questões fechadas e 1 questão aberta, sendo: (1) “A sífilis é uma doença transmitida por qual modo?” (2) “Qual o tratamento para a sífilis?” (3) “A sífilis é causada por?” (4) “Qual a forma de prevenção da sífilis?” (5) Analisou‐se o caso de uma paciente, diagnosticada com sífilis e com dúvida quanto à paternidade, a fim de definir em quem a investigação deveria ocorrer para evitar novos contágios. Coletou‐se os dados qualitativos a partir da pergunta:”Você aborda questões sobre a prevenção da sífilis nas visitas domiciliares?“. Na análise de dados, as respostas foram transcritas e divididas quanto à abordagem de prevenção.

Resultados: Na análise dos dados, em relação à pergunta de número 1, onze agentes de saúde acertaram a questão. Na questão número 2, nove assinalaram a alternativa correta. Na questão de número 3, quatro agentes marcaram corretamente. Na quarta questão, onze marcaram a alternativa correta. Na de número 5, oito profissionais assinalaram a alternativa correta. Na pergunta aberta, dez agentes de saúde afirmaram abordar sobre a prevenção da sífilis, sendo que 5 citaram o termo preservativo, e os demais citaram prevenção ou teste rápido.

Discussão/Conclusão: Os agentes de saúde da Vila Brás demonstraram possuir conhecimento acerca da doença e, em sua maioria, abordam sobre prevenção nas visitas domiciliares. Desse modo, a persistência da alta incidência de sífilis pode não estar relacionada à falta de preparo dos agentes na Vila Brás. Entretanto, capacitações são necessárias para reforçar conhecimentos sobre o tratamento dos parceiros sexuais na doença.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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