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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐085
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ÓBITOS POR COVID‐19 NA BAHIA: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS REDES HOSPITALARES PÚBLICA, PRIVADA E FILANTRÓPICA
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Gabriella Santos Pinheiro, Nathália Moreir de Almeida França, Larissa Almeida Oliveira Barbosa, Katia de Miranda Avena
Centro Universitário UniFTC, Salvador, BA, Brasil
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Introdução: A infecção pelo vírus SARS‐COV‐2 é responsável por mais de 980 mil óbitos no mundo. Declarada como pandemia em março de 2020, o COVID‐19 impôs desafios às autoridades sanitárias quanto ao isolamento e assistência às populações mais vulneráveis. Diante desta ameaça, há urgência em delinear os fatores associados a estes óbitos, permitindo traçar estratégias preventivas mais robustas.

Objetivo: Analisar os óbitos por COVID‐19 na Bahia, comparando as categorias administrativas hospitalares.

Metodologia: Estudo observacional, retrospectivo, transversal, realizado com dados da Central Integrada de Comando e Controle da Secretaria de Saúde da Bahia. Foram analisados os óbitos por COVID‐19 na Bahia, desde o primeiro caso (ocorrido em 28/03/2020) até a última atualização disponível (ocorrida em 24/09/2020), com agrupamento dos dados por categoria administrativa da unidade de atendimento (privada, pública ou filantrópica). Excluiu‐se os dados incompletos/ignorados. As variáveis de interesse foram idade, gênero, presença de comorbidades e taxas de letalidade (proporção de óbitos pelo total de casos diagnosticados no período) e mortalidade (proporção de óbitos pela população total da Bahia). Dispensou‐se apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa por terem sido utilizados dados públicos, sem identificação dos participantes.

Resultados: Foram notificados 6.143 óbitos por COVID‐19 na Bahia. Destes, 5.004 (81,4%) ocorreram em hospitais públicos, 823 (13,4%) em particulares e 316 (5,1%) nas instituições filantrópicas. Na Bahia, a taxa de letalidade foi 2% e a de mortalidade foi 41,1%, sendo os óbitos mais prevalentes nos hospitais públicos (33,5%, 5,5% e 2,1%, respectivamente). Ao analisar o perfil dos óbitos entre as categorias administrativas, observou‐se semelhança na idade (67,9+16,4 anos no público; 71,9+16,0 anos no privado e 70,1+15,2 anos no filantrópico) e distribuição de gênero, com predomínio masculino (56,0%, 54,7% e 54,1%, respectivamente). Comorbidades estiveram presentes em 70,4% dos óbitos baianos, sendo 35,4% hipertensão arterial sistêmica (35,1% nos públicos, 36,5% no privado e 37,3% no filantrópico) e 33,2% diabetes mellitus (32,6%, 36,3% e 33,5%, respectivamente).

Discussão/Conclusão: Não foram observadas diferenças no perfil epidemiológico dos óbitos por COVID‐19 entre as categorias administrativas analisadas, havendo maior prevalência em homens, idosos, com comorbidades associadas. Entretanto, proporcionalmente, a taxa de mortalidade na rede pública mostrou‐se superior às demais categorias administrativas.

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