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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 262
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O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA FEBRE TIFOIDE NO BRASIL ENTRE 2011 – 2021
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Catharina Moura Moraesa, Mariana Mendonça de Almeidaa, Vanessa Nascimento Daltoa, Mateus Uriel da Silva Cerqueira Santosa, Márcio Jamerson Pinheiro Lúcioa, Pedro Cavalcante Castroa, Lara Camila da Silva Alvesa, Osvaldo Carlos Silva Leopoldinoa, Paula Silva Lemosa, Alice Andrade Vilas Boas Lemosb, Lorena Rios dos Santosa, Camila Pinheiro Santosa, Marly Prado de Oliveira Chastineta, Lara Costa Santosc
a Universidade Salvador (UNIFACS), Salvador, BA, Brasil
b Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Salvador, BA, Brasil
c UniFTC, Salvador, BA, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução/Objetivos

A febre tifóide (FT) é uma doença sistêmica aguda, desencadeada pela bactéria Salmonella entérica sorotipo typhi. Está associada a baixos níveis socioeconômicos e precárias condições de saneamento. A transmissão ocorre via fecal-oral por veiculação hídrica ou alimentar. No quadro clínico predomina a hipertermia associada à cefaleia, mal estado geral, dor abdominal e anorexia. Por fim, a busca por dados epidemiológicos é fundamental para um direcionamento das medidas de saúde e diminuição da morbidade da população afetada. Identificar o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com Febre Tifóide no Brasil.

Métodos

Trata-se de um estudo ecológico e retrospectivo baseado em dados secundários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Utilizou-se a Lista de Doenças e Agravos de Notificação 2007 em diante (SINAN) para FT no período de 2011-2021. Os critérios de elegibilidade foram: Brasil por Região, UF e Município, Gênero, Raça, Faixa Etária e Escolaridade. Os critérios de exclusão foram dados não correspondentes às variáveis. Para o cálculo estatístico se utilizou Microsoft Excel 2019.

Resultados

O total de casos notificados de FT no Brasil, no referido período, foi de 1023. O estado mais notificado é o Pará com 414 casos (prevalência de 40,4%), enquanto o Paraná tem a menor notificação com apenas 2 casos (0,19%). A faixa etária mais acometida foi 20-39 anos com 303 casos (29,6%) e a menos foi 80 anos e mais com 3 casos (0,29%). O sexo masculino é predominante com 46,6% dos casos notificados e sobre escolaridade, o ensino médio completo apresenta a maior prevalência com 141 casos, enquanto os analfabetos são minoria com 16 casos. A raça negra (preta e parda) é predominante com 723 casos (70,6%), enquanto a menor prevalência está nos indígenas com 3 casos. A média aritmética e o desvio padrão das prevalências nos Estados Brasileiros foram de 44 e 9,1 respectivamente.

Conclusão

Diante da análise dos dados, verificou-se que a FT é mais prevalente em homens de raça negra na faixa etária de 20-39 anos e com alta escolaridade. Além disso, ressalta-se a importância da notificação dos dados, visto que a ausência de informações sobre a doença nas bases de dados além da subnotificação do próprio sistema convém como fator limitante para melhor caracterização da febre tifóide. Portanto, políticas públicas e medidas preventivas devem ser direcionadas para o perfil traçado a fim de minimizar os casos.

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