Journal Information
Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐180
Full text access
MUDANÇA PARA DTG/3TC EM COMBINAÇÃO DE DOSE FIXA FOI NÃO‐INFERIOR À CONTINUIDADE DE ESQUEMA BASEADO EM TAF (TBR) NA MANUTENÇÃO DA SUPRESSÃO VIRAL POR 96 SEMANAS (ESTUDO TANGO)
Visits
2453
Jean Van Wyk, Faïza Ajana, Fiona Bisshop, Stéphane de Wit, Mounir Ait‐Khaled, Ruolan Wang, Jonathan Wright, Michael Aboud, Kimberly Smith, Roberto Zajdenverg
GlaxoSmithKline (GSK), Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

More info
Full Text

Ag. Financiadora: VIIV Heathcare

Introdução: DTG/3TC em regime de 2 drogas (2DR) foi não‐inferior a esquemas com 3 ou 4 drogas (3DR/4DR) baseados em TAF (TBR) até o desfecho primário da semana 48 no estudo TANGO.

Objetivo: Apresentar as análises secundárias pré‐especificadas da semana 96 do estudo TANGO.

Metodologia: TANGO, um estudo fase III, randomizado, aberto, de não‐inferioridade, avalia a eficácia e segurança da troca para DTG/3TC uma vez ao dia em adultos infectados pelo HIV‐1 com supressão virológica vs. permanecer em TBR por 148 semanas. A análise da semana 96 avaliou a não‐inferioridade com margem de 4% para o “Snapshot” de Falha Virológica (VF) e 8% para Sucesso Virológico (VS); algoritmo “Snapshot” do FDA, população exposta à intenção de tratar [ITT‐E]).

Resultados: 741 participantes randomizados/expostos (DTG/3TC: 369; TBR: 372). Para “Snapshot” de VF, a mudança para DTG/3TC foi não‐inferior à continuidade de TBR na Semana 96 pela análise de ITT‐E: 0,3% vs. 1,1%; diferença ajustada: −0,8% (IC 95%: −2,0 a 0,4) e superior à TBR na análise por protocolo: 0% vs. 1,1%; diferença ajustada: ‐1,1% (IC 95%: ‐2,3 a ‐0,0); P=0,044 (2 caudas). A análise “Snapshot” de VS foi alta em ambos os braços (DTG/3TC: 85,9%; TBR: 79,0%) e demonstrou não‐inferioridade. 44 participantes (5,9%) tiveram dados ausentes na janela da Semana 96 por impacto da COVID‐19. Nenhum participante em DTG/3TC e 3 (<1%) em TBR desenvolveram VF definida por protocolo, sem resistência observada na falha. As taxas gerais de eventos adversos (AE) foram semelhantes entre os braços, com mais AEs relacionados a medicamento no braço DTG/3TC. O colesterol total, LDL e triglicerídeos melhoraram significativamente com DTG/3TC, enquanto as alterações de HDL favoreceram significativamente a TBR, sem diferença na relação colesterol total/HDL entre os braços. Reduções na taxa de filtração glomerular pela cistatina C foram significativamente menores no braço DTG/3TC; e alterações no marcador de função tubular proximal foram pequenas e semelhantes entre os braços.

Discussão/Conclusão: 2DR com DTG/3TC mostrou‐se uma robusta opção de troca com eficácia durável, boa segurança e tolerabilidade, além de alta barreira à resistência, por 96 semanas em adultos portadores do HIV‐1 previamente experimentados à TARV.

Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools