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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
EP-124
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INQUÉRITO SOROLÓGICO PARA SARS-COV-2 E DETECÇÃO VIRAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES SUBMETIDOS AO TRANSPLANTE RENAL
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Richarlisson Borges de Morais, Ísis Oliveira Arruda, Suelen Bianca Stopa Martins, Maria Cristina de Andrade, Eduardo A. Servolo de Medeiros, Karen Renata Nakamura Hiraki, Simone Giannecchini, Kelvin K.W. To, Paulo Henrique Braz da Silva, Mônica Taminato
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 26. Issue S2
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Introdução

Com o surgimento da pandemia causada pelo SARS-CoV-2, tornou-se urgente entender a fisiopatologia e interação deste, com outros patógenos em diferentes situações clínicas, especialmente naquelas em que o paciente se encontra em maior risco e vulnerabilidade, como é o caso dos portadores de doença renal crônica submetidos ao transplante renal.

Objetivo

Verificar a soroprevalência de SARS-CoV-2 em crianças e adolescentes transplantados renais e um acompanhante (pai, mãe ou responsável).

Método

Trata-se de um estudo transversal desenvolvido no Ambulatório de Transplante Renal Pediátrico, do Hospital do Rim e Hipertensão (Fundação Oswaldo Ramos). Adotou-se como critérios de inclusão: idade ≤ a 18 anos, aceitar participar do estudo com assinatura do TALE/TCLE, realizar coleta de exames laboratoriais no laboratório do Hrim.

Resultados

Foram incluídos 18 crianças e adolescentes transplantados renais, com idade média 12,38 anos, mínima 4 e máxima 18 anos de idade. 11 (61,1%) participantes do sexo masculino. Em relação ao teste sorológico, 4 (22,2%) não haviam se vacinado contra COVID-19 no momento do teste. Destes, 2 (50%) apresentaram sorologia não reagente e 2 (50%) Reagente. Dentre os que receberam pelo menos 1 dose da vacina (14), 3 (21,4%) apresentaram resultado não reagente e 11 (78,6%) Reagente. Entre os 18 acompanhantes, a média de idade foi de 35 anos, 16 (88,88%) do sexo feminino. Para o teste sorológico, considerou-se 17 acompanhantes, visto que 1 não apresentou informações sobre a vacinação. 1 (5,88%) não recebeu vacina contra COVID-19 e apresentou teste sorológico Reagente. Dentre os 16 vacinados, todos estavam com sorologia Reagente para o SARS-CoV-2.

Conclusão

Os resultados demonstram a importância de conhecer o status sorológico de pacientes e acompanhantes, mesmo que vacinados, a fim de proporcionar maior segurança em saúde para todos os envolvidos no tratamento e acompanhamento ambulatorial do paciente transplantado. Além disso, estes achados poderão propor e mudar protocolos assistenciais, de prevenção e controle de infecção, estabelecer escore de risco, visto que se trata de uma população de maior risco e gravidade. Vale destacar o impacto social que medidas de prevenção e controle de infecção baratas, de fácil e imediata implantação no SUS, podem trazer à qualidade de vida, qualidade do cuidado, sobrevida do paciente e do enxerto, e para a segurança em saúde.

Ag. Financiadora

FAPESP; CAPES.

Nr. Processo

2021/04492-1.

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