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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 066
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INQUÉRITO SOROLÓGICO PARA SARS-COV-2 E DETECÇÃO VIRAL EM CRIANÇAS EM HEMODIÁLISE
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Richarlisson Borges de Moraisa, Suelen Bianca Stopa Martinsb, Karen Renata Nakamura Hirakia, Denise Miyuki Kusaharac, Maria Cristina de Andradec, Eduardo Alexandrino Servolo de Medeirosc, Paulo Henrique Braz da Silvad, Monica Taminatoc
a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, MG, Brasil
b Hospital do Rim e Hipertensão (HRim), Fundação Oswaldo Ramos, São Paulo, SP, Brasil
c Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP, Brasil
d Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

Com o surgimento da pandemia causada pelo SARS-CoV-2, tornou-se urgente entender a fisiopatologia e interação deste, com outros patógenos em diferentes situações clínicas. Identifica-se lacuna na literatura, pois não há estudos que elucidem a ocorrência de infecção e a excreção oral do novo Coronavírus e de Herpesvírus humanos na população infantil em TRS.

Objetivos

Verificar a soroprevalência e excreção oral do SARS-CoV-2 e dos Herpesvírus em uma coorte de crianças com doença renal crônica em terapia renal substitutiva.

Material e método

Coorte prospectiva desenvolvida no Serviço de Nefrologia Pediátrica do Hospital São Paulo - UNIFESP. A população do estudo é constituída por todos os indivíduos em tratamento dialítico na instituição e um acompanhante. Serão acompanhados por 12 meses e serão coletadas amostras de saliva e sangue, do paciente e de seu acompanhante, em 5 momentos: T0 (inicial), T1 (30 dias), T2 (3 meses), T3 (6 meses) e T4 (12 meses). As amostras biológicas serão armazenadas em freezer à - 80 °C. Posteriormente, serão analisadas por reação da Polimerase em cadeia (RT-PCR) para detecção dos vírus de interesse.

Resultados preliminares

Até o momento, foram incluídas 9 crianças e adolescentes em hemodiálise, e realizadas as coletas de sangue e saliva dos momentos T0, T1 e T2. Os participantes apresentam, em média, 11 anos de idade. Em relação ao sexo, 6 (66,6%) são do sexo masculino e 3 (33,3%) feminino. A sorologia para SARS-CoV-2 apontou 9 (100%) com resultado não reagente no T0, e 8(%) no T1. No (T1) 1 participante apresentou sintomas de COVID-19, com resultado reagente para PCR de secreção de nasofaringe. Em relação ao acompanhante, todos eram do sexo feminino, com média de idade de 37 anos; 7 apresentaram resultado não reagente e 2 (22,2%) reagente na sorologia para SARS-CoV-2 (T0).

Conclusão

Os resultados apontam a importância de conhecer o status sorológico, a fim de proporcionar maior segurança em saúde para os envolvidos no tratamento (pacientes, acompanhantes e equipe multidisciplinar). Além disso, os achados poderão propor e mudar protocolos assistenciais, de prevenção e controle de infecção, estabelecer escore de risco, visto que se trata de uma população de maior risco e gravidade. Vale destacar o impacto social que medidas de prevenção e controle de infecção baratas, de fácil e imediata implantação no SUS, podem trazer à qualidade de vida, qualidade do cuidado, sobrevida do paciente e para a segurança em saúde.

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