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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 6-7 (December 2018)
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11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 6-7 (December 2018)
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INFECÇÃO PRIMÁRIA DA CORRENTE SANGUÍNEA CAUSADA POR OCHROBACTRUM ANTHROPI EM PACIENTES ASSISTIDOS EM SERVIÇO DE HEMODIÁLISE
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Milton Soibelmann Lapchik, Valquiria Oliveira Brito, Maria Gomes Valente, Ingrid Weber Neubauer, Fernanda dos Santos Zenaide, Maria do Carmo Souza, Monica Tilli Conde, Jose Alves Rocha Filho, Manoel B. de Lara Junior, Doroti Oliveira Garcia, Martha Virgínia Gewehr
Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal Saúde de São Paulo (Covisa/SMS/SP), São Paulo, SP, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: 3 ‐ Horário: 15:40‐15:50 ‐ Forma de Apresentação: Apresentação oral

Introdução: O Núcleo Municipal de Controle de Infecção Hospitalar (NMCIH) da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) de Covisa/SP coordena as ações de vigilância epidemiológica das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) no Município de São Paulo. Em outubro de 2013 foi iniciado projeto conjunto de vigilância epidemiológica e sanitária voltado para a prevenção e o controle das IRAS em serviços de diálise.

Objetivo: Descrever as ações de vigilância epidemiológica após notificação de casos de infecção primária da corrente sanguínea (IPCS) em serviços de diálise causadas por Ochrobactrum anthropi à Covisa.

Metodologia: Criada planilha Excel, pelo Programa Estadual de Controle de Infecção Hospitalar (CVE/SP), com preenchimento dos casos de IPCS pela equipe dos serviços de hemodiálise. As planilhas são encaminhadas ao NMCIH/DVE/Covisa com cópia para a divisão de vigilância sanitária de serviços de saúde da Covisa. Na suspeita de surto de IRAS, os casos são avaliados com a inclusão de análise microbiológica dos agentes causadores das infecções no laboratório de microbiologia do Instituto Adolfo Lutz (IAL).

Resultado: Em outubro de 2017, o NMCIH/DVE/Covisa foi notificado da ocorrência de dois pacientes que evoluíram com IPCS provenientes de dois serviços de hemodiálise e que foram atendidos no pronto‐socorro de hospital, ambos com hemocultura positiva para Ochrobactrum anthropi. Posteriormente, foram notificados mais dois casos de IPCS pelo mesmo agente em outras clínicas de hemodiálise. A inspeção sanitária dos serviços em saúde revelou oportunidades de melhorias nos processos de cuidado dos pacientes com cateter vascular central de longa permanência, mas sem a identificação de um elemento comum aos quatro casos notificados. A análise microbiológica das amostras feita no IAL confirmou a identificação de Ochrobactrum anthropi e a tipagem epidemiológica por eletroforese em campo pulsado (PFGE) não caracterizou a distribuição clonal, é pouco provável a fonte única comum das infecções. Nos meses subsequentes não ocorreram casos novos de IPCS por esse agente em serviços de hemodiálise.

Discussão/conclusão: As ações integradas de vigilância epidemiológica de caráter interinstitucional, com participação da CCIH do hospital, UVIS, laboratório de microbiologia do IAL e Covisa, favoreceram a investigação de casos de IPCS em serviços de hemodiálise por agente inusitado, foi excluída fonte única comum de infecções.

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