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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐286
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INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA POR KLEBSIELLA PNEUMONIAE RESISTENTE A CARBAPENÊMICO NO HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL
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Bianca Silva Pedroso
Hospital do Servidor Público Estadual, São Paulo, SP, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase (KPC) é um patógeno multirresistente frequente, tanto nas infecções de corrente sanguínea (ICS) quanto nas infecções relacionadas à assistência em saúde, gerando aumento na morbimortalidade e custo de internação e limitação nos recursos terapêuticos. O impacto das infecções de corrente sanguínea por KPC é apresentado em estudos nacionais com uma taxa de mortalidade em 30 dias de até 72%.

Objetivo: Este é um estudo retrospectivo que objetivou analisar as características epidemiológicas, clínicas e microbiológicas dos episódios de ICS por KPC no HSPE nos anos de 2017 e 2018 e analisar os fatores de risco para mortalidade em 30 dias nesse mesmo período.

Metodologia: O instrumento de análise foi composto de variáveis como sexo, idade e presença de comorbidades (HAS, DM, IRC, Doença Pulmonar, Cardiopatia, Neoplasia e Hepatopatia) na mesma internação. Foi levado em consideração, a unidade de internação do paciente no momento da hemocultura incidente, tempo de internação transcorrido até a positividade da hemocultura, tratamento e mortalidade em 30 dias dos casos através de análise de prontuários.

Resultados: Os participantes com ICS por KPC, em um total de 138, com a idade variando de 20‐93 anos, mediana de 70 anos, sendo 51,4% pertencentes ao sexo feminino, e 94,9% com comorbidades. O tempo até a positividade da hemocultura variou de 2 até 272 dias, mediana de 23. O tempo até o início do tratamento variou de ‐9 até 17 dias com mediana de 0. Dos pacientes analisados, 63,1% estavam internados em UTI. O tratamento foi prescrito para 63,7%, sendo a terapia combinada (com mais de um antimicrobiano) a mais utilizada em 69 (78,4%), o que não interferiu na mortalidade em 30 dias quando comparado à monoterapia. A mortalidade em 30 dias foi de 76/138 (55,1%), o fator de risco com significância estatística ocorreu em pacientes internados na unidade de terapia intensiva.

Discussão/Conclusão: O estudo demonstrou o reflexo da ascensão de micro‐organismos multidrogas resistente na mortalidade. Apesar de fatores limitantes, notou‐se a importância do início precoce da terapêutica apropriada para o desfecho final. Para a efetividade do tratamento de infecções graves causadas por bactérias multirresistentes o uso de monoterapia ou terapia combinada ainda é uma dúvida que exige mais estudos para nortear a escolha já restrita da melhor terapêutica.

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