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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
EP-182
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INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
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Luiz Augusto Ferreira de Carvalho, Luiz Fernando Degrecci Relvas
Faculdade Santa Marcelina, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 26. Issue S2
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Introdução

A Infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) é definida a partir de hemoculturas positivas e sinais clínicos de infecção sistêmica, ou seja, sem outra origem identificada. As infecções de corrente sanguínea podem estar Relacionadas a Assistência de Saúde (IRAS) quando sua origem é atrelada a um serviço de saúde.

Objetivo

Revisar, em literatura, os principais mecanismos de resistência antimicrobianas e perfis de Infecção de corrente sanguínea nosocomiais no Brasil.

Método

Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Nela, foram pesquisados artigos sobre infecção de corrente sanguínea publicados nas bases de pesquisa LILACS, BIREME, PUBmed e Scielo no período de 2016 a 2022.

Resultados

Estudos recentes levantaram a existência dos microrganismos mais comuns encontrados nas hemoculturas de infecções de corrente sanguínea; nele, o que foi predominantemente identificado foi o Staphylococcus coagulase negativo. Nesse sentido, os microrganismos mais observados nas hemoculturas, após a prevalência de Gram positivo, mostram que as bactérias Gram negativas são diversas entre as culturas realizadas. São prevalentes neste grupo as bactérias Klebisiella pneumoniae, seguida por Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Acinetobacter baumannii. Além disso, foi observado que, nestes microrganismos, todos apresentavam perfil de resistência a antimicrobianos do grupo dos carbapenêmicos. O gênero Enterococcus também está associado a altos índices de mortalidade no ambiente hospitalar. Um dos fatos causadores ligados a esta infecção é a manutenção prolongada do cateter vascular além de exposição a eventuais bactérias com cepas resistentes a antibioticoterapia.

Conclusão

Nessa conjuntura, pode-se concluir que o tema infecção de corrente sanguínea é vasto e sua discussão está distante do fim, quer seja pelos novos métodos de terapia antimicrobiana ou até mesmo pelas mutações sofridas pelos agentes infecciosos ao longo do tempo.

Importante também ressaltar sobre a importância da coleta de hemoculturas em tempo oportuno, preferencialmente antes da instituição de terapia antimicrobiana, como fator primordial a fim de guiar a terapia por cultura com padrão fundamental de sucesso de tratamento e de redução da possibilidade de seleção de bactérias e criação de microrganismos multirresistentes. Por fim, o Bundle se mostra uma eficaz ferramenta guiadora de prevenção de infecção, no entanto é necessário que as pessoas envolvidas no cuidado do doente estejam sensibilizadas e constantemente treinadas em seu uso.

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