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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 102 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 102 (December 2018)
EP‐133
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INDIVÍDUOS QUE NÃO APRESENTAM A FORMA CRÔNICA DETERMINADA DA DOENÇA DE CHAGAS PODEM REALMENTE SER CONSIDERADOS INDETERMINADOS?
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Erika A. Pellison N. da Costa, Alícia Cristina Suman, Fabio Cardoso Carvalho, Silmeia Garcia Zanati, Hugo Hyung Bok Yoo
Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Botucatu, SP, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 6 ‐ Horário: 10:44‐10:49 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A doença de Chagas acomete aproximadamente seis a sete milhões de indivíduos, a maioria na América Latina. Na prática clínica, dificuldades diagnósticas são frequentes e relacionadas ao significado incerto dos achados clínicos e eletrocardiográficos (ECG).

Objetivo: Investigar se exames como o ECG, esôfago‐estômago‐duodeno e enema opaco são suficientes para classificar o indivíduo com a forma crônica indeterminada da doença de Chagas.

Metodologia: Estudo transversal e observacional com 107 indivíduos que, após exames ecocardiográficos, foram divididos em três grupos: G1: oito controles, G2: 93 com doença de Chagas e G3: seis com doença de Chagas e sugestivos de hipertensão pulmonar (HP). Fizeram teste de caminhada de seis minutos e foram classificados de acordo com as normas da New York Heart Association (NYHA).

Resultado: Características gerais: idade G1: 52 (43‐60), G2: 55 (51‐61) e G3: 64 (58‐67), predomínio do sexo masculino nos três grupos e índice de massa corporal: G1: 26,2±4,9, G2: 27,2±4,3 e G3: 23,8±5,1 respectivamente. Em relação à classe funcional NYHA, houve predomínio das classes funcionais I‐II (93,45%), presentes nos três grupos. Quanto ao teste de caminhada de seis minutos (TC6M), G3 percorreu distância menor quando comparado com os demais grupos. As demais variáveis, tais como frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, saturação de 2 e escala de Borg, não diferiram estatisticamente entre os grupos. À ecocardiografia, seis indivíduos apresentaram valores da pressão sistólica da artéria pulmonar acima de 40mmHg, cinco fizeram cateterismo cardíaco direito confirmatório. Desses, um paciente obteve o diagnóstico de hipertensão arterial pulmonar e o outro de hipertensão venosa pulmonar.

Discussão/conclusão: A ecocardiografia com Doppler e o cateterismo cardíaco direito auxiliaram no diagnóstico de HAP e HP aparentemente desconhecidos, com possibilidade de redução dos riscos das complicações cardiovasculares através de tratamentos adequados. Consequentemente, os indivíduos com HP e HAP considerados anteriormente com a forma crônica indeterminada da doença de Chagas já tinham formas graves de comprometimento cardiopulmonar. O estudo comprova a fragilidade diagnóstica do exame ECG e a necessidade de exames complementares na rotina desses indivíduos.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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