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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 107
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INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE EM INDIVÍDUOS COM HIV NA REGIÃO CENTRO-OESTE, NO PERÍODO DE 2015 A 2020
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Nathália Carolinne Rabêlo de Souza, Layanna Nayra dos Santos, Humberto de Sousa Fontoura
Universidade Evangélica de Goiás (UniEVANGÉLICA), Anápolis, GO, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

A tuberculose (TB) é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, sendo considerado um problema de saúde pública no Brasil. O vírus da imunodeficiência humana (HIV), responsável pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), é considerado um determinante que aumenta a vulnerabilidade de seus portadores para o desenvolvimento de outras infecções. Sendo que, esses indivíduos possuem risco de coinfecção TB-HIV 28 vezes maior em relação a população soronegativa. Logo, o objetivo deste estudo é analisar a incidência de tuberculose em pessoas com HIV na região Centro-Oeste, entre 2015-2020.

Métodos

Trata-se de um estudo epidemiológico sobre os casos de tuberculose em pessoas HIV positivo na região Centro-Oeste do Brasil, no período de 2015 a 2020, realizado por meio de consulta ao DATASUS e SINAN.

Resultados

O número total de casos registrados de TB foi de 25.415, sendo 10,3% indivíduos com HIV. Ao considerar este grupo, pessoas com TB e soropositivas, notou-se que entre 2015-2017 a incidência aumentou (13%), de 2017 a 2019 houve queda (6%), entretanto, em 2020 o número de novos casos voltou a crescer (1,6%). Analisando o número total de casos ao final do período, tem-se que o Mato Grosso (809) apresentou maior valor absoluto na incidência, seguido pelo Mato Grosso do Sul (739), Goiás (734) e Distrito Federal (333). Em relação ao sexo, a incidência foi de 76% em indivíduos do sexo masculino.

Conclusão

A análise da incidência de TB-HIV na região Centro-oeste, não se mostrou crescente durante todos os anos verificados, sendo visto uma queda no período de 2017-2019. Apesar de ser uma análise da região Centro-Oeste, o estado do Mato Grosso destacou-se pela queda progressiva o que impactou nos valores gerais regionais. Os fatores associados à redução podem ser consequência de uma maior educação em saúde e conhecimento epidemiológico dessas doenças que norteiam os investimentos públicos.

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