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Vol. 28. Issue S1.
IV Congresso Goiano de Infectologia
(July 2024)
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IV Congresso Goiano de Infectologia
(July 2024)
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INCIDÊNCIA DE SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA NO BRASIL
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Alisson Luiz Diniz Silva, Rafael Alves de Souza, Pedro Augusto Barbosa Silva, Hélio Ranes de Menezes Filho
Instituto de Ciência da Saúde, Medicina, Universidade Federal de Jataí, Jataí, GO, Brasil
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Vol. 28. Issue S1

IV Congresso Goiano de Infectologia

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Introdução

A sífilis é uma infecção causada pelo Treponema pallidum. A principal forma de transmissão é por relações sexuais desprotegidas (sífilis adquirida), seguido pela transmissão vertical, que consiste na transmissão de uma mãe com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente para o feto (sífilis congênita), que pode causar aborto, parto prematuro, malformações e morte neonatal. Porém, quando há o diagnóstico e o tratamento adequado, há uma diminuição significativa dos riscos para o desenvolvimento de sífilis congênita.

Objetivo

Observar a notificação de casos de sífilis congênita e gestacional no Brasil para os anos de 2019 a 2022 e os desafios ainda enfrentados.

Metodologia

Revisão narrativa, foram selecionados trabalhos no portal da BVS, usando os descritores "sífilis" "congênita" "gestante", no período de 2019 a 2024. Além disso, foram utilizados dados do SINAN/DATASUS sobre a notificação de casos de sífilis gestacional e sífilis congênita no Brasil no período de 2019 a 2022.

Resultados

Em 2019 foram notificados 64.637 casos de sífilis gestacional, em 2022 o número foi de 83.034, sendo a incidência da sífilis gestacional de 32,4 caso para cada 1000 nascidos vivos (SN). Para sífilis congênita em 2019 foram notificados 25.386 casos e em 2022, 26.468 casos, sendo a incidência de 10,3 casos/1000 NV. Dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica indicam que em 2022, 60% das gestantes realizaram exames para HIV e sífilis, evidenciando que grande parte das gestantes ainda estão descobertas para o controle da infecção. Além disso, apenas 52% das gestantes iniciam o pré-natal até a 12ª semana e realizam as 6 consultas preconizadas. Um diagnostico tardio aumenta a chance de infecção da criança e a ineficácia do tratamento. O percentual de tratamento prescrito adequadamente para sífilis em gestantes foi de 82,6% em 2022. Associados a infecção congênita foram relatadas malformações do feto, alterações auditivas, oftalmológicas, ósseas, deficiência mental e morte.

Conclusões

A taxa de incidência de sífilis gestacional e congênita ainda é elevada no Brasil. Ainda é grande a porcentagem de gestantes que não testam para a infecção. O atraso ou a não realização do pré-natal contribuem para complicações e ineficácia do tratamento. São necessárias medidas que conscientizem as gestantes sobre a importância do pré-natal, os cuidados que necessitam ser tomados na gestação e que seja realizada a testagem durante o acompanhamento pré-natal.

Palavras-chave:
IST's
Prevenção
Pré-Natal
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