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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 249
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IMPACTO ECONÔMICO E DE DESEMPENHO DE INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDÍACA EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
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Greiciane Arruda da Silva Luna, Priscilla Yoshiko Sawada, Elzimar da Silva Ribeiro, Gracielle Mara Silva Godoy, Wilda Roberta Felipe Vieira Mota, Prisilla de Lourdes Zago, Eraldo de Almeida Neto, Luiz Alves da Silva Neto, Ana Flavia Ferreira Oton Leite, Sumaya Gomes dos Santos, Fernanda Pedrosa Torres
Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira, Goiânia, GO, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução/Objetivo

As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) podem ser evitadas e medidas preventivas resultam em redução de 10-70% a dependência do cenários estudados. As IRAS prolongam o tempo de internação hospitalar, e 73% dos custos hospitalares no Brasil são determinados pela permanência hospitalar. O indicador de tempo médio de internação tem correlação positiva com a taxa de mortalidade institucional. Objetivamos avaliar o impacto econômico e de desempenho das infecções de sítio cirúrgicos(ISC) em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca em hospital terciário de urgência e emergência.

Métodos

Avaliados todos pacientes internados que realizaram cirurgia cardíaca no período de 24 de janeiro de 2020 a 04 de outubro de 2020 no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira, Goiânia, Goiás (HUGOL). Comparado os custos do grupo A (sem ISC) e grupo B (com ISC) . Pacientes identificados por critério de procedimento realizado a partir de lista de cirurgias cardíacas ofertadas. Dados de ISC fornecidos pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HUGOL. A avaliação do custo foi realizada pelo custo por procedimento pela metodologia de custeio por absorção, dados obtidos na plataforma Planisa e no sistema de prontuário eletrônico MV.

Resultado

Identificados 57 pacientes, 85.9% do sexo masculino, média de 58 anos (σ12,0), 5 pacientes (8,7%) com ISC. O grupo de serviços hospitalares é responsável por 52% dos custos, este é vinculado à diárias de internação (57%) e tempo de utilização de centro cirúrgico (43%). O tempo médio de internação (em dias) foi de 17,5 no grupo A e 32,0 no grupo com infecção. O custo hospitalar por paciente no grupo B (R$ 68.495,34) representou 40,6% de aumento em relação ao grupo A (R$ 48.703,43). Houve 53,0% de aumento no custo com medicamentos no grupo com ISC.

Conclusão

Apesar das limitações inerentes do levantamento, não considerando diversas variáveis de origem assistencial, foi constatado significativo aumento de custos relacionado à ISC. O maior tempo de permanência observado no grupo B prejudica o desempenho do hospital impactando no giro de leitos e alcance de metas contratuais, e está diretamente relacionado com o aumento da mortalidade. Os dados reforçam a necessidade de investir em alternativas que visam reduzir a incidência de ISC, permeando a revisão de processos e incluindo a adoção de novas tecnologias em saúde custo-efetivas, que podem ser absorvidas pelo orçamento da unidade.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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