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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
EP-010
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FLUXO DE ATENDIMENTO E PREVALÊNCIA DE PACIENTES COM COVID-19 NA COMUNIDADE INTERNA DA UNICAMP ATENDIDOS NO CENTRO DE SAÚDE DA COMUNIDADE (CECOM)
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Maria Helena Postal Pavan, Edite Kazue Taninaga, Inajara de Cássia Guerreiro, Leila Tassia Pagamicce, Mileide Sueli Justo Oliveira, Patricia Asfora Fal Leme, Rôse Clélia Grion Trevisane, Tâmara Maria Nieri, Victor Leal de Almeida, Flavia Monfardini Gregatto
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, SP, Brasil
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Vol. 26. Issue S2
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Introdução

A pandemia causada pela COVID-19 afetou milhões de pessoas mundialmente. Desde o início, o Centro de Saúde da Comunidade (CECOM), órgão responsável pelo planejamento e execução das ações de promoção, prevenção, assistência e reabilitação da saúde, direcionadas à comunidade interna da Unicamp, teve um papel importante no atendimento de casos suspeitos e confirmados para COVID-19. Um dos serviços oferecidos é o pronto atendimento, com o primeiro caso suspeito de COVID-19 atendido em 5 de março de 2020.

Objetivo

Descrever o fluxo de atendimento e a prevalência de COVID 19 na comunidade interna da Unicamp no CECOM.

Método

Trata-se de um estudo descritivo, documental e transversal que incluiu o levantamento de dados das planilhas e fichas de notificações do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do CECOM e a descrição do fluxo de atendimento.

Resultados

De 05/03/2020 a 31/01/2022 foram notificados no CECOM 17.360 casos de síndrome respiratória. Destes, 4.442 (25,6%) tiveram diagnóstico confirmado para COVID-19 por meio da coleta do swab naso e orofaringe, teste da Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real, coletado no CECOM e analisado pelo laboratório referenciado. A distribuição dos casos confirmados por Categoria Profissional/Alunos foi: 1069 alunos (24%); 845 técnicos/Auxiliares de enfermagem (19%); 422 administrativos (9,5%); 372 médicos (8,3%); 281 enfermeiros (6,3%); 147 serviço de higiene e Limpeza (3,3%); 91 docentes (2%); 1215 outras categorias (27%). Destes, 55 (1,2%) necessitaram de internação, dos quais 5 (0,1%) evoluíram para óbito. Foi criado um fluxo para o atendimento priorizando os pacientes com sintomas respiratórios e profissionais da área da saúde. A avaliação de risco por enfermeiros e seguida de coleta do swab naso e orofaringe e atendimento médico, que avalia e classifica o estágio da doença (leve/moderado/grave/crítico), que norteia as medidas necessárias de seguimento, como isolamento domiciliar, solicitação de exames complementares ou encaminhamento para internação hospitalar.

Conclusão

O estabelecimento do fluxo de acolhimento, atendimento e monitoramento dos casos suspeitos e confirmados de Covid 19 pelo CECOM resultou em um atendimento ágil, eficaz e certamente está sendo fundamental para evitar um número maior de casos fatais durante a pandemia.

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