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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐240
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FATORES ASSOCIADOS À SÍFILIS CONGÊNITA NEONATAL EM HOSPITAL TERCIÁRIO, RJ, 2005‐2018
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Mitsue Senra Aibe, Herick Letelba C. Ferreira, Gustavo Erthal A. Robbs, Maria Clara Leonardo Motta, Sheila Moura Pone, Sonia Regina Lambert Passos
Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: UNESA

Nr. Processo: 1

Introdução: A despeito de esquemas de tratamento e profilaxia conhecidos persistem incidências elevadas de sífilis congênita.

Objetivo: Analisar fatores clínicos, de imagem e laboratoriais associados ao diagnóstico de sífilis congênita.

Metodologia: Estudo seccional em crianças nascidas no IFF de 2005 a 2018 suspeitas de sífilis congênita (SC) confirmada ou provável segundo o segundo o Center for Disease Control (CDC), em que o teste não treponêmico VDRL do recém‐nato (RN) foi até 4 vezes o resultado da mãe durante a gestação ou o parto e caso provável os de RN com títulos de VDRL<ou=4 vezes o materno e cujas mães não foram tratadas corretamente, seja pelo não uso de penicilina Cristalina, Benzatina ou Procaína ou dose/frequência não preconizadas. Foram extraídos dados dos prontuários de 230 recém‐natos e suas mães, e elaborado banco de dados em Epi‐Data Entry. As frequências de SC foram comparadas por qui‐quadrado ao nível de 5% e expressas em odds ratio com IC 95%. As variáveis contínuas comparadas pelo teste t de Student e quando não paramétricas expressas por mediana e Intervalo interquartil IIQ (25% ‐ 75%).

Resultados: Totalizaram 156 prontuários, 48 SC e 108 sem este diagnóstico, 2/3 cor parda ou negra, distribuição semelhante por sexo, 51,6% nascidos por cesariana de mães residentes no RJ (96%) com média de 25,4 anos (dp 7,4) de idade, 25% mães adolescente e multíparas (69,6%),>1 abortos (29,3%). A realização de pré‐natal e especificamente pré‐natal no IFF conferiu proteção com redução de 71% e 67%, respectivamente, do risco de sífilis congênita. A presença de icterícia esteve associada a este diagnóstico OR 1,97 (1,22;3,17) com uma chance duas vezes aquela das crianças com ausência de icterícia. Alteração à fundoscopia apresentou uma chance duas vezes maior OR 3,06 (1,58–5,95) e dismorfia facial OR 1,45 (1,30–162). Recém Natos não diferiram quanto aos altos valores de APGAR no primeiro minuto ou no quinto minuto. As médias (dp) dos pesos e estaturas dos RN também foram semelhantes nos dois grupos: SC 2,839kg (623,1) e Controle 2,889kg (623,9) (p=0,86); estatura SC 48,3cm (3,9) e C 48,5cm (4,2). (p=0,61). As anormalidades em termos absolutos mais frequentes foram: icterícia (28), anemia (12), alterações oculares, hipotonia/hipertonia (6). Alteração auditiva ao exame PEATE ocorreu em somente 10 recém‐natos sendo 5 do grupo de sífilis congênita.

Discussão/Conclusão: Pré‐natal com atenção para o diagnóstico reduziu o riso de SC. Icterícia e alteração à fundoscopia foram mais frequentes.

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