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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 49 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 49 (December 2018)
EP‐030
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EXPOSIÇÃO ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ENTRE ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ
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Gabriela Belmonte Dorileo, Kleriene Vilela G. Souza, Thalyta C. Santos Serra, Rincler David Nascimento Souza, Gabriel Lopes Lisboa, Clayton O. Beloni, Letícia Rossetto S. Cavalcante
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, MT, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 8 ‐ Horário: 10:37‐10:42 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são doenças preveníveis e com alta morbimortalidade. Nos últimos anos essas doenças têm se expandido entre os jovens. A exemplo disso, a sífilis adquirida aumentou sua taxa de detecção em mais de 20 vezes quando comparados 2010 e 2016 e a faixa com maior aumento foi de 13‐19 anos.

Objetivo: Mensurar a exposição dos adolescentes de Cuiabá às IST.

Metodologia: Estudo descritivo, feito em agosto de 2018, com 243 adolescentes de uma escola da rede pública de Cuiabá. Foi usado como ferramenta de coleta de dados um questionário autoaplicável e não identificável. Foram avaliadas variáveis referentes às características demográficas, ao comportamento sexual e ao uso de preservativo. Foi feita ainda educação em saúde com os alunos.

Resultado: Os escolares cursavam entre o primeiro ano do ensino médio e o terceiro ano, com faixa entre 14 e 20 anos. Os adolescentes masculinos compunham 52,7% (n=128) da amostra e femininos 47,3% (n=115). Dentre os escolares, 64,1% afirmaram ter vida sexual ativa, 58% são jovens do sexo masculino e 42% do feminino. Dentre aqueles que têm vida sexual ativa, 34,2% afirmam usar preservativo em todas as relações sexuais, 56,8% afirmam usar preservativo às vezes e 9% disseram nunca usar. Observou‐se maioria dos meninos entre os que usam preservativo sempre (58,4%) e entre os que usam às vezes (59%). Entre as meninas que afirmaram ter vida sexual ativa, a proporção de quem não usa camisinha (10,7%) é maior do que entre os meninos (7,7%) que afirmam ter vida sexual ativa. Após o questionário, foi feita educação em saúde com os adolescentes, momento no qual foi ressaltada a importância do uso do preservativo em todos os tipos de relações sexuais, e foram passadas para os alunos as consequências que a prática do sexo desprotegido pode gerar. Percebeu‐se que os alunos tinham muitas dúvidas referentes a prática do sexo protegido, principalmente quanto à possibilidade de adquirirem uma IST sexo anal e oral sem preservativo e quanto ao anticoncepcional que alguns acreditavam funcionar como medida de prevenção para as IST.

Discussão/conclusão: Os dados colhidos mostram que a maioria já tem vida sexual ativa, especialmente entre os meninos, e que a quantidade de meninas que não usa preservativo é maior. Por fim, ficou clara a necessidade de campanhas que promovam um diálogo com os jovens, a fim de sanar suas dúvidas e promover saúde.

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