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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
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ESTUDO DE EFICÁCIA TERAPÊUTICA NA SUPRESSÃO VIROLÓGICA DA TERAPIA DUPLA COM DOLUTEGRAVIR/DARUNAVIR‐R NA VIDA REAL
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Melina Maria Loiola Melo Vasconcelo, Bruno Pinheiro Aquino, Luan Victor Almeida Lima, Luis Arthur Brasil Gadelha Farias, Francisco José Cândido da Silva, Cicero Allan Landim de Oliveira, Ana Livia Gomes Moreira, Lara Gurgel Fernandes Tavor, Denise Girão Limaverde Lima, Melissa Soares Medeiros
Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ), Fortaleza, CE, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Sessão: TEMAS LIVRES | Data: 01/12/2020 ‐ Sala: 3 ‐ Horário: 18:45‐18:55

Introdução: A população com HIV em uso dos novos esquemas terapêuticos aumentou a sobrevida ao longo dos anos levando a maior preocupação com comorbidades e toxicidade relacionadas ao envelhecimento. As opções da classe ITRN disponíveis no Brasil apresentam limitações nesse aspecto, desde a toxicidade renal e óssea do Tenofovir na 1ª linha, como Sd. Metabolica e Lipodistrofia com Zidovudina, além de risco cardiovascular aumentado com Abacavir como alternativas. Sendo assim, cresce a necessidade de esquemas terapêuticos eficazes livres de inibidores análogos da transcriptase reversa. Muitos pacientes com toxicidade e necessidade de esquema simplificado fizeram uso de outras terapias no passado e inclusive com falha terapêutica, levando a necessidade de esquema com maior barreira genética, surgindo a associação DTG/DRVr como alternativa.

Objetivo: Avaliar eficácia terapêutica na supressão virológica da terapia dupla com DTG/DRVr.

Metodologia: Estudo retrospectivo de pacientes naive para TARV ou em switch por toxicidade aos ITRNs com DTG/DRVr na prática clínica de hospital de referência em doenças infecciosas.

Resultados: Ao total foram 30 pacientes com terapia dupla DTG/DRVr, sendo 66,6% do sexo masculino (n=20), idade média de 52 anos (var 24‐81) e 60% destes com idade acima de 50 anos. Destes 24 apresentavam exames pós inicio de terapia, com 91,6% de supressão virológica (n=22), e dois pacientes com carga viral detectada (1 paciente com CV=123.005 cópias e CD4=159 cels/mm3, apresentando histórico de baixa adesão e nunca apresentou supressão virológica em esquemas antirretrovirais prévios, e 1 paciente com DRC não dialítica, com CV=41 cópias e CD4=817 cels/mm3). A dosagem de CD4 média dos pacientes foi 542 cels/mm3 (var 14‐1176). As principais razões para simplificação foram: alteração de função renal, risco cardiovascular elevado e toxicidade ao tenofovir.

Discussão/Conclusão: O estudo atual evidenciou elevada supressão virológica com a terapia dupla DTG/DRVr na vida real, sendo opção terapêutica para simplificação de tratamento sem ITRNs, com maior segurança em relação a risco de resistência a longo prazo e seguro em pacientes idosos. São necessários mais estudos e com maior tempo de acompanhamento.

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