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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 031
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EPIDEMIOLOGIA DAS INFECÇÕES RELACIONADAS Á ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM PACIENTES COM SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE DO CORONAVÍRUS
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Najara Queiroz Cardoso, Andryelle Cynthia de Jesus Martins, Fernanda Fortaleza Santos Silva, Kellyane Ramos da Silva, Juliana Lopes Dona, Cristielly Guimaraes Franco, Marina Mascarenhas Pedrosa Roriz
Hospital de Campanha para Enfrentamento ao Coronavírus de Goiânia, Goiânia, GO, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

Em 2019, o terceiro coronavírus altamente patogênico em humanos foi disseminado entre a população e provocou uma emergência de saúde global. A Síndrome Respiratória Aguda Grave do Coronavírus-2, é considerada o gênero mais patogênico entre os coronavírus e possui severa capacidade de sofrer mutação quando disseminado entre a população humana. Assim, em virtude da recente descoberta da COVID-19 e da gravidade provocada em seres humanos questiona-se: Os pacientes hospitalizados com COVID-19 são mais susceptíveis a ocorrência das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)?

Objetivos

Definir a densidade de incidência das infecções relacionadas à assistência à saúde em pacientes com COVID-19 e descrever o perfil epidemiológico dessas infecções em pacientes com COVID-19. Método Estudo epidemiológico analítico de caráter retrospectivo e concorrente, realizado por meio do banco de dados do sistema de vigilância ativa de IRAS de um Hospital de Campanha para Enfrentamento ao Coronavírus da cidade de Goiânia-Goiás, no período de abril de 2020 a maio de 2021.

Resultados

No período analisado constatou-se 212 casos de IRAS, sendo 188 (88,67%) em pacientes com diagnóstico de COVID-19. A média de idade foi de 60,03 anos, tendo prevalência do sexo masculino (64,89%), a média de permanência hospitalar foi de 15,36 dias e houve 13,29% (25) de altas hospitalares por melhora clínica. Em relação as IRAS dos pacientes com COVID-19, 17,55% (33) consistiu de infecção do trato urinário associado a cateter vesical, 25,53% (48), infecção primária de corrente sanguínea laboratorial associada ao cateter venoso central, 59,91% (107) pneumonia associada a ventilação mecânica, sendo a densidade de incidência, respectivamente, 2,6, 3,94 e 8,81. A Klebsiella pneumoniae representou 67,68% dos casos, seguido de Acinetobacter Baumannii (16,48%) e Pseudomonas Aeruginosa (16,48%), no entanto, a presença de 13,08% de Stenotrophomonas Maltophilia merece destaque, devido sua característica incomum e difícil tratamento. Com relação ao perfil de resistência microbiana 3,72% (sete) foram "Pandrug-resistant" (PDR).

Conclusão

A densidade de incidência de IRAS foi equivalente a outros estudos com pacientes sem COVID-19. No entanto, o tempo de permanência hospitalar dos pacientes com COVID-19, os tornaram suscetíveis a ocorrência das IRAS e refletiu no perfil epidemiológico dessas infecções que apresentaram maior resistência antimicrobiana e presença de germes incomuns.

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