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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-472 - ABORDAGEM DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA EM CROMOBLASTOMICOSE: UM RELATO DE CASO
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Ivandro Luís Zolett, Jaysa Pizzi, Julia Somenzi de Villa, Greici Taiane Gunzel, Bárbara de Pizzol Modesti, Alexandre Arlan Giovelli, Guilherme Litvin dos Anjos, Andreia de Quadros Maccarini, Francisco Port Rodrigues
Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), Porto Alegre, RS, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A cromoblastomicose (CBM), infecção fúngica crônica limitada à pele e subcutâneo, é rara no estado do Rio Grande do Sul, com incidência de cerca de 2,6 casos no ano.

Objetivo

Revisar métodos diagnósticos e terapêutica de Cromoblastomicose e relatar o caso devido à baixa prevalência no Rio Grande do Sul.

Método

Relatado caso acompanhado na enfermaria de Infectologia e revisada literatura através de plataformas de pesquisa científica.

Resultados

Paciente de 46 anos, previamente hígido, é encaminhado para internação para investigação de lesão verrucosa. Tinha histórico de trauma no joelho esquerdo em 2004. Desde então, apresentava lesão extensa na região patelar, alternando entre períodos de melhora e piora. Há dois anos, iniciou com lesões verrucosas em joelho esquerdo com distribuição centrífuga a partir da lesão inicial, associadas a prurido e sangramento eventual, sem outros sintomas. Atendido na sua cidade de origem, onde iniciou tratamento com Itraconazol e terbinafina. Ao exame físico, o joelho esquerdo apresentava lesões verrucosas, hiperemiadas, algumas com crostas hemáticas, de tamanho variando. Biópsia do local com presença de células muriformes, sendo compatível com CBM. A partir disso, foi instituída terapia com dose ajustada de itraconazol associado a flucitosina. Paciente mantido internado para avaliação de possíveis efeitos adversos destas medicações; uma vez que não demonstrou sinais, sintomas e alterações laboratoriais que sugerissem estes efeitos, teve alta para continuidade de tratamento e acompanhamento de forma ambulatorial. Na alta, já apresentava melhora das lesões.

Conclusão

A CBM é uma micose de inoculação traumática, mais prevalente em regiões tropicas e subtropicais, causada por fungos negros encontrados no solo, espinhos e vegetação em decomposição. O agente etiológico mais frequente é o Fonsecaea pedrosoi que é de difícil erradicação, necessitando de longos períodos de tratamento e com altas taxas de recidiva.

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