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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-440 - PLA-GRAFENO/FIBROÍNA COMO PLATAFORMA PARA O DESENVOLVIMENTO DE BIOSSENSORES ELETROQUÍMICOS: PROVA DE CONCEITO
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Guilherme Mendonça Roveri, Jéssica Drielle Fodr, Maurício Cavicchioli, Murilo Henrique Moreira Facure, Pedro de Oliveira Conceição Junior, Alessandro Roge Rodrigues, Fábio Romano Lof Dotto, Laís Roncalho de Lima, Hernane da Silva Barud, André Capaldo Amaral
Universidade de Araraquara (UNIARA), Araraquara, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

No diagnóstico de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), testes rápidos colorimétricos são frequentemente executados no Point of Care (POC), mas possuem menor sensibilidade e especificidade. Os biossensores eletroquímicos, por sua vez, associam elementos biológicos (analito e biorreceptor) em uma plataforma capaz de captar esta interação e transformar a energia desta reação em um sinal elétrico, garantindo ao diagnóstico rapidez, alta sensibilidade e especificidade.

Objetivo

O objetivo dessa pesquisa foi estabelecer a prova de conceito de uma plataforma de PLA-Grafeno/Fibroína (PLA-G/F), impressa por manufatura aditiva, destinada à constituição de biossensores eletroquímicos para diagnóstico de ISTs.

Método

Filamentos de PLA e PLA-G foram utilizados para a impressão de plataformas por impressão 3D. A seguir, foi depositada na região compatível com o eletrodo uma camada de Fibroína a 0,04%, 0,4% e 4%. A plataforma resultante foi submetida à caracterização química, através da Espectroscopia na Região do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) e Difração de Raios-X (DRX), e condutométrica, a fim de estabelecer o conceito proposto.

Resultados

Os espectros de FT-IR de PLA, PLA-G e PLA-G/F evidenciaram presença de grupos funcionais -CH, C = O e C-O-C, característicos do PLA e PLA-G. Foi também identificada a presença das bandas correspondentes às vibrações de estiramento N-H e O-H, por sua vez correspondentes à amida I e II pertencentes ao domínio amorfo da Fibroína. Nos espectros de DRX, foram observados padrões de difração correspondentes à célula cristalina do PLA e do Grafeno oxidado. Análises de impedância em função da frequência em medições realizadas na plataforma a seco e com álcool etílico hidratado a 70° INPM sob a sua superfície demostraram que a resistência a seco concentra-se em valores entre 80 kΩ e 100 kΩ, com atividade predominante até 10 kHz. Nos testes com álcool 70%, houve aumento da resistência, atingindo de 500 kΩ a 1 MΩ, na mesma faixa de frequência. Nas duas situações foi possível caracterizar a variação da impedância na plataforma indicando a viabilidade de diagnósticos por meio de medições elétricas.

Conclusão

Os resultados correspondentes à caracterização fisicoquímica das amostras sustentam a prova de conceito estabelecida a respeito da utilização da plataforma PLA-G/F para a produção de biossensores eletroquímicos, reforçando o potencial de utilização como plataforma para a obtenção sensores eletroquímicos para diagnósticos das ISTs no POC.

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