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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
ÁREA: INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – IST
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EP-437 - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS ADQUIRIDA NA TERCEIRA IDADE, NO BRASIL, ENTRE OS ANOS DE 2013 E 2023
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Milena de Souza Gomes-Luiz, Basilio Benjamim de Carvalho Júnior, Joselma Siqueira-Yamagu
Centro Universitário São Camilo (CUSC), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A Sífilis, causada pela Treponema pallidum, é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica quando não tratada. Sabe-se que a Sífilis Adquirida, no cenário epidemiológico, configura-se como doença de extrema importância devido à sua alta prevalência e ascensão. No Brasil, por representar um problema de saúde pública, existem programas governamentais que visam ao controle dessa IST. No entanto, nota-se que, apesar dos esforços, houve aumento no número de casos na população brasileira, especialmente em idosos.

Objetivo

O objetivo do trabalho foi realizar uma análise epidemiológica dos casos de Sífilis Adquirida em idosos, no Brasil, notificados entre os anos de 2013 a 2023.

Método

Trata-se de estudo descritivo, do tipo epidemiológico. Para tanto, os dados foram coletados do DATASUS (Tecnologia de Informação a Serviço do SUS), referentes aos casos de Sífilis Adquirida, no território nacional, entre 2013 e 2023. Foram utilizadas as variáreis: UF de notificação, ano, faixa etária, sexo, cor/raça e evolução dos casos.

Resultados

Entre os anos de 2013 e 2023 foram notificados 32.026 casos de Sífilis Adquirida em idosos no Brasil, na faixa etária de 60 a 64 anos. Foi verificado que, entre os anos de 2013 a 2019, o número de casos confirmados totais cresceu de forma contínua, passando de 2,98% do total de casos para 13,17%. No entanto, durante a pandemia de COVID-19 em 2020, período de distanciamento social, foi constatada a queda expressiva no número de casos notificados para 8,74%. As regiões brasileiras com maiores números de casos foram Sudeste (51,32%) e Sul (25,11%). Com relação ao sexo, o número de casos foi maior entre indivíduos do sexo masculino, correspondendo a 60,07%. Acerca da variável cor/raça, indivíduos brancos concentram 41% dos casos, seguidas por pardos (33,96%), pretos (9,82%), amarelos (0,74%) e indígenas (0,51%). Com relação à evolução da doença, 62,17% dos pacientes evoluíram para a cura, 0,09% foram a óbito e 37% não possuem dados acerca da evolução clínica.

Conclusão

O crescimento da sífilis adquirida entre os idosos está relacionada ao prolongamento da vida sexual e ao desconhecimento sobre prevenção. São informações importantes para que a equipe multiprofissional em saúde tenha melhor compreensão dos dados epidemiológicos de Sífilis em idosos em diferentes regiões do Brasil e proporcionem campanhas de conscientização para otimizar a prevenção da sífilis e de outras ISTs neste público.

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