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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-432 - AVALIAÇÃO DE COLONIZAÇÃO APÓS IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS PARA PREVENÇÃO DE DISSEMINAÇÃO GN-CRE EM UTI DE HOSPITAL TERCIÁRIO
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Priscila Pereira Dantas, Paulo Fernando Terno, Carlos Eduardo Pegolo, Guilherme Raunheitte Cunha, Michelle Arauo Fonseca, Stefany Santos Robis, Elisa Maria Beirao, Eduardo Servolo Medeiros
Hospital Municipal de Barueri Dr. Francisco Moran, Barueri, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

O aumento de infecções por bactérias Gram-negativas resistentes a carbapenêmicos (GN-CRE) evidenciam a necessidade de reduzir a transmissão cruzada. O rastreamento em paciente com fatores de risco é uma medida de controle de disseminação.

Objetivo

Sistematizar a obtenção de culturas de vigilância em UTI e avaliar o impacto no isolamento de GN-CRE.

Método

Estudo conduzido em hospital público terciário em unidade de terapia intensiva (UTI) de 20 leitos no período de janeiro de 2023 a março de 2024. Pacientes foram submetidos a coleta de swab de vigilância (CVIG) de janeiro a setembro 2023 na admissão (período 1- P1), e semanalmente até alta de outubro de 2023 a marco de 2024 (período 2 -P2). Pesquisa de GN-CRE foi realizada e pacientes mantidos em precaução de contato quando evidenciado culturas positivas. Culturas obtidas de amostras clínicas também foram avaliadas e pacientes submetidos a isolamento de contato se GN-CRE. Dados de pacientes/dia, tempo médio de permanência, taxa de mortalidade, densidade de infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS) e consumo de antimicrobianos (DDD/1000 pacientes/dia) foram monitorados.

Resultados

Foram avaliados 574 pacientes/dia no P1 e 548 no P2, com média de permanência de 6,7 dias (P1) e 5,9 dias (P2), taxa de mortalidade de 26,1% (P1) e 23,7 (P2). Observamos aumento na média de CVIG de 9 no P1 para 128 no P2 por mês, com positividade de 1,5 para 12% respectivamente. Na CVIG dos pacientes internados por uma semana, observamos positividade de 27,5%, 33,3% na segunda semana, porém não foram isolados GN-CRE a partir da quarta semana. As bactérias identificadas na CVIG foram em média 1 K. pneumoniae P1 e 5 no P2; A. baumannii 0,6 no P1 e 8,2 no P2. Em culturas de amostras clínicas foram isoladas 1,3 K. pneumoniae em média no P1 e 1,5 no P2, A. baumannii foram 3,1 no P1 e 1,6 no P2. A densidade de IRAS no P1 e P2 foi de 4,44 e 2,5 infecções/1000 dispositvos/dia respectivamente, sendo a densidade de infecção por GN-CRE 0,57 no P1 e 1,4 no P2. A taxa de mortalidade por IRAS foi de 1,8% no P1 e 0,47 no P2. A média de consumo de meropenem, piperacilina-tazobactam e polimixina no P1 e P2 foi, respectivamente: 195,7 – 185, 130,1 – 139,2 e 30,7 – 3,8 DDD/1000 pacientes dia.

Conclusão

Apesar do aumento no isolamento de GN-CRE em CVIG no segundo período, não observamos aumento das densidades de infecção hospitalar. Não observamos aumento do consumo de antimicrobianos.

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