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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-409 - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE AIDS NO ESTADO DE SÃO PAULO ENTRE 2014 A 2023
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Renata B.S. Viegas, Ana Karol Souza da Silva, Rafaela G.Z. Macedo, Ana Alice Lemos Lima, Luana Couto Amparo, Maria Fernanda C.M. Moreira, Celijane Almeida Silva, Bruno Dias Queiroz, Janderson de Castro e Silva, Narottam S.G. Chumpitaz
Universidade Federal de Roraima (UFRR), Boa Vista, RR, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), é o estágio avançado da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), caracterizado por doenças oportunistas. Esta síndrome foi identificada pela primeira vez no Brasil no ano de 1983 e continua sendo uma preocupação de saúde pública, especialmente em regiões como São Paulo. Nos últimos 10 anos (2014 a 2023), mais de 45 mil casos de AIDS foram notificados no estado de São Paulo, o que evidencia a gravidade desta infecção pelo HIV. Entretanto, nesta década em questão, foi possível identificar uma queda progressiva nas notificações. Com os avanços no desenvolvimento do tratamento antirretroviral, pode-se supor que este seja um dos motivos para a redução do número de pacientes com AIDS em São Paulo.

Objetivo

Descrever o perfil dos casos de AIDS notificados no estado de São Paulo.

Método

Dados retirados do DATASUS (MS/SVSA/Dathi). entre os anos 2014 e 2023, analisados segundo: ano de diagnóstico, faixa etária, sexo, raça/cor, escolaridade e orientação sexual. A obtenção, organização e tabulação dos dados foram realizadas utilizando-se o programa Google Sheets.

Resultados

Ao total, foram notificados 47.984 casos entre 2014 e 2023, com regressão anual e progressiva no número de casos notificados no período considerado; destes 76,9% são do sexo masculino e 23,1%, feminino; no que se refere a orientação sexual 6,6% declararam-se bissexual, 45% heterossexual e 32,9% homossexual. A maioria dos pacientes se encontra na faixa etária de 20 a 34 anos (42,9%), em segundo, de 35 a 49 anos (36,3%); quanto à raça/cor 50,6% se auto referiram brancos, 43,6% pretos/pardos e 0,7% amarelos/indígenas. Com relação à escolaridade 21,9% possuem educação superior completa/incompleta e 34,1% ensino médio completo.

Conclusão

Destaca-se que quase metade dos indivíduos não concluiu a educação básica. Ademais, o grupo heterossexual é a sexualidade predominante entre os pacientes. Evidencia-se também que o sexo masculino é o mais afetado pela AIDS. Portanto, urge a necessidade de investimento em políticas públicas de saúde específicas para ampliar o conhecimento desse público quanto às medidas de prevenção e controle da doença, além da expansão do acesso aos serviços especializados em ISTs/Aids, como a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP) para a população em geral. Cabe ressaltar as limitações do banco de dados SINAN quanto à precária quantidade de categorias disponíveis, o que limita uma avaliação mais extensa do presente estudo.

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