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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-405 - ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS
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Giovanna Yamashita Tomita, Andressa Midori Sakai Radighieri, Gilselena Kerbauy, Flavia Meneguetti Pieri, Caroline Hermann, Luana Graziely Parra da Silva, Renata Pires de Arruda Faggion, Laura Alves Moreira Novaes, Dayanna Saeko Martins Matias
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

O vírus da imunodeficiência humana (HIV) caracteriza-se por umainfecção crônica e incurável, no entanto é possível controla-la através dos Antirretrovirais (ARV), os quais atuam impedindo a replicação do vírus, levando ao reestabelecimento do sistema imunológico, proporcionando uma vida de qualidade. Apesar dos benefícios da terapia antirretroviral (TARV), evidencia-se o desafio da não adesão ao tratamento, que pode resultar em resistência aos ARV e falha terapêutica, além de limitar as opções de tratamento.

Objetivo

Conhecer o grau de adesão à terapia antirretroviral de pessoas vivendo com HIV/AIDS.

Método

Trata-se de um estudo descritivo, transversal de abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada no Ambulatório especializado para atendimento de HIV/Aids em um município de grande porte no norte do Paraná. Para avaliação da adesão à TARV, utilizou-se o instrumento “Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral” na versão brasileira. Também foi utilizado um questionário para coletar dados clínicos e sociodemográficos dos participantes, além de dados secundários provenientes do prontuário físico e dos Sistemas de Controle de Exames Laboratoriais e de Controle Logístico de Medicamentos.

Resultados

A amostra foi composta por 102 participantes, em que 50 (49%) apresentaram adesão estrita, 30 (29,4%) adesão boa/suficiente e 22 (21,6%) apresentaram baixa/insuficiente. Houve prevalência do sexo masculino, 57 (54,8%) tinham 40 anos ou mais e a amostra se caracterizou por boa escolaridade. Em relação aos dados clínicos, 87,5% não possuíam resistência aos antirretrovirais, 84,6% apresentaram carga viral indetectável, porém 56 (53,8%) apresentaram dispensação irregular. Não houve associação entre a adesão e as variáveis sociodemográficas. Em relação às variáveis clínicas, apenas a regularidade da dispensação foi estatisticamente significativa (p valor 0,020).

Conclusão

Os resultados apontam a prevalência da adesão estrita e da adesão boa/suficiente à TARV. Porém, ainda são necessárias melhorias nas políticas de saúde, além de maiores empenhos com a colaboração da equipe multiprofissional e das Pessoas Vivendo com HIV/aids, a fim de melhorar a adesão, reduzir a transmissão do HIV e promover a qualidade de vida.

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