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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-397 - HIV: PERCENTUAL DE DIAGNÓSTICO TARDIO NO BRASIL E AS ESTRATÉGIAS PARA MELHORIA DOS INDICADORES AO LONGO DOS ANOS
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Amanda Aparecida da S. Machado, Tereza Claudia de A. Camargo
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Universidade Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

O Brasil vem aumentando o número de pacientes que realizam o tratamento de HIV anualmente e tem lançado mão de estratégias como a introdução da política de ‘tratar todos’ e oferecer tratamento a todas as pessoas HIV positivas o mais cedo possível.

Objetivo

Realizar um levantamento do percentual de diagnóstico tardio dos casos HIV positivos com 1°CD4 inferior a 200 células/mm3 no Brasil para compreender como esse indicador se comporta ao longo dos anos e quais as estratégias de melhoria que o país vem adotando para combater a infecção pelo HIV.

Método

Estudo descritivo e exploratório, caracterizado por apresentar um levantamento do percentual de diagnóstico tardio dos casos HIV positivos com 1°CD4 inferior a 200 células/mm3 no Brasil no período de 2009-2021.

Resultados

Observou-se no intervalo estudado que houve uma redução do percentual de diagnóstico tardio HIV positivo com 1°CD4 inferior a 200 células/mm3 até 2015, establizando-se até 2019, com aumento de 1% nos anos de 2020 e 2021, o que pode ter ocorrido por conta da COVID-19, onde as pessoas demoraram a procurar as unidades de saúde. Acredita-se que as estratégias realizadas no país em cada ano de estudo contribuíram para que as pessoas tivessem seus diagnósticos cada vez mais precoces: proposta de mudar a estratégia de vigilância epidemiológica no Brasil com a inclusão da notificação do HIV com abordagem longitudinal (2012), oferecimento do tratamento a todas as pessoas HIV positivas o mais cedo possível (2013), reunião com os dirigentes de vigilância epidemiológica dos estados e capitais, em que foi discutida a operacionalização da notificação do HIV (2014), liberação das regras para o registro de produtos para diagnóstico in vitro como autoteste para o HIV pela ANVISA (2015), atualização dos esquemas antirretrovirais e indicações do uso ampliado de dolutegravir e darunavir para a composição de esquemas (2016), liberação de autoteste pela ANVISA (2017) e implantação da Profilaxia Pré-Exposição (2018).

Conclusão

O país vem se debruçando para melhorar seus indicadores frente à infecção pelo HIV, tanto no número de pacientes em tratamento quanto no percentual de diagnóstico tardio.

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