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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-389 - DESMISTIFICANDO A SOLIDARIEDADE: O PODER DA DOAÇÃO DE SANGUE EM UM MUNICÍPIO SUL MINEIRO
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Maria Emilia Lopez, Leticia Rafael Moreira, Renato Passos
Faculdade de Medicina de Itajubá (FMIT), Itajubá, MG, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A doação de sangue é um ato solidário que pode salvar até quatro vidas1. Nos últimos dez anos, o Brasil experimentou um considerável aumento na demanda por doações sanguíneas1. De acordo com a legislação nacional, a doação de sangue é estritamente voluntária e anônima, não sendo permitida qualquer forma de remuneração em troca1; 2; 3. Apesar da subjetividade inerente, é possível identificar um padrão comum de comportamento nos atos voluntários, como a doação de sangue2; 3. Geralmente, são motivados pela oportunidade de contribuir para resolver problemas alheios, buscando benefícios pessoais indiretos2; 3. Atualmente, são coletadas no Brasil, cerca de 3,6 milhões de bolsas/ano, o que corresponde ao índice de 1,8% da população doando sangue4; 5. O percentual está abaixo dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a OMS, deve figurar entre 3% a 5%5.

Objetivo

Nosso objetivo é conscientizar sobre a importância da doação de sangue para o Hemocentro de Itajubá além de apresentar os benefícios ao concluir o ato e obter um aumento significativo no número de doações garantindo que se mantenham frequentes ao longo do ano, de forma a suprir as necessidades do banco de sangue.

Método

Trata-se de um relato de caso. Onde para a execução do projeto, divulgamos informações relevantes por meio de arte e texto os quais foram distribuídos via aplicativo de mensagem, difundidos para diversos grupos estudantis de diferentes cursos e modalidades como os pré-requisitos, os benefícios da doação além das restrições para o ato, as quais incluem exposição ao risco de AIDS, herpes labial, doença de Chagas, hepatite após os 11 anos, portadores de HIV, HCV, HBC, HTLV, e uso de drogas.

Resultados

Obtivemos um aumento de 400% no número efetivo de doações, passando de uma média semanal de 50 para 200 pessoas doando, assim como foi evidenciado crescimento no número de agendamentos para próximas semanas.

Conclusão

Os estigmas acerca da doação de sangue, assim como a falta de informações sobre salas de coleta, horários e pré-requisitos, corroboram para que o país tenha um baixo índice de doadores. Assim, fornecer saciedade quanto a essas dúvidas, através da disseminação de materiais para estudantes de uma cidade universitária é uma forma atuante de se verificar resultados positivos. Dessa forma, concluímos um efeito benéfico ao aplicar esse estudo, evidenciado que a ação voltada para a doação de sangue deve ser difundida para outros campos além das universidades.

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