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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-390 - ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE NA GRANDE SÃO PAULO DE JANEIRO A ABRIL DE 2024
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Maria Fernanda Alves Mendes, Luana Faian Rocha, Maria Eduarda Alves Mendes, Giovanna Almeida Mariani, Najara Ataíde de Lima Nascimento
Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A dengue é uma arbovirose causada pelo Dengue vírus e transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, principal vetor no Brasil. São Paulo é o segundo maior estado afetado pela epidemia da doença em 2024, perdendo apenas para o estado de Minas Gerais.

Objetivo

Realizar um estudo epidemiológico sobre casos de dengue nas Regiões de Saúde da Grande São Paulo de janeiro a abril de 2024.

Método

: A pesquisa foi fundamentada em dados do PubMed, Ministério da Saúde e DATASUS, realizada de fevereiro a abril de 2024, em inglês e português. No PubMed, foram utilizados os descritores “Dengue”, “Epidemiologia”, “Brasil”, “Progression” e “Climate Change” e selecionamos 5 artigos com recorte temporal de 2012-2024. No DATASUS-TabNet, foi acessado “Epidemiológicas e Morbidade”, “Doenças e Agravos de Notificação - 2007 em diante (SINAN)”, “Dengue de 2014 em diante” no Estado de São Paulo. Selecionou-se linha “Divisão Administrativa/Município de Notificação - Grande São Paulo” e coluna “Mês de notificação”, “Faixa etária”, “Sexo” e “Evolução” em 2024.

Resultados

No DATASUS, encontraram-se 341.654 casos prováveis na Grande São Paulo. Na Região de Saúde do Alto Tietê, 54.548 casos; em Franco da Rocha, 11.997 casos; em Mananciais, 4.878 casos; na Rota dos Bandeirantes, 14.588 casos; no Grande ABC, 18.253 casos; na cidade de São Paulo, 237.390 casos. Dentre estas, a maior mortalidade foi na cidade de São Paulo, com 59 óbitos; seguido do Alto Tietê, com 27 óbitos; Grande ABC com 12 óbitos; e 7 óbitos nas demais regiões. Na Grande São Paulo, obteve-se uma taxa de 0,03% de letalidade. Foi observado que mulheres são mais acometidas pela doença, mas a mortalidade foi mais frequente em homens. A faixa etária que apresentou maior número de infecções suspeitas é 20-39 anos, com 121.850 casos, sendo que o maior número de óbitos é na faixa etária 60-79 anos, com 47 óbitos.

Conclusão

De dezembro a maio, o Brasil apresenta uma estação quente e chuvosa, favorável à proliferação do vetor da dengue. Além dos fatores sazonais, correlaciona-se o aumento dos casos com densidade demográfica de cada região, embora não tenha sido possível avaliar o desempenho em microrregiões de acordo com o IDH e saneamento básico. O fato de a cidade de São Paulo possuir a maior concentração populacional a torna mais propensa a registrar mais casos, visto que, apesar da dengue não ser transmitida por contato interpessoal, seu vetor é um mosquito urbano e se torna mais suscetível a ser infectado e transmitir o vírus para uma maior quantidade de pessoas.

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