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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-388 - ANÁLISE ESPACIAL DOS CASOS DE HANSENÍASE NOS ANOS DE 2017 A 2020 NO ESTADO DE SÃO PAULO
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Maria Carolina Soares Rodrigues, Luiz Fernando Costa Nascimento
Universidade de Taubaté (UNITAU), Taubaté, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, tropical, crônica e negligenciada, causada pelo Mycobacterium leprae (M. leprae). A principal via de disseminação é inalação de gotículas contaminadas presentes no ar, pelo contato de indivíduos suscetíveis com o portador de bacilos. O Brasil é o segundo maior país em notificações de novos casos da doença sendo, em 2019, identificados 36 mil casos no país, 1.600 no estado de São Paulo.

Objetivo

Identificar padrões espaciais para taxas de hanseníase nos municípios do estado de São Paulo, entre 2017 a 2020.

Método

Estudo ecológico e exploratório com dados de novos casos de hanseníase nos 645 municípios do estado de São Paulo entre 2017 a 2020, obtidos do CVE-SP. Foram estimados os índices de Moran (IM) que avaliam a autocorrelação espacial entre as variáveis [-1 e 1] e construídos mapas temáticos com taxas por 100 mil habitantes e com valores do Indice Brasileiro de Privação (IBP) e Box Map que permitem identificar regiões que necessitam de uma intervenção. Utilizou-se o programa TerraView para realizar a análise espacial.

Resultados

Foram registrados no período 4.562 novos casos de hanseniase no estado de São Paulo. A taxa encontrada foi 5,55 (±32,67) e variando entre 0,00 e 813,00; os IM foram 0.01 (p-valor = 0,08) para as taxas totais e 0,52 (p-valor < 0,01) para o IBP. As taxas dos municípios não coincidem com os valores do IBP locais e o Box Map identificou 90 cidades onde uma intervenção pelos gestores de saúde se faz necessária, localizadas no norte e oeste paulista.

Conclusão

Foi possível identificar as taxas elevadas em 90 municípios, onde intervenção é fundamental para mitigar estes valores.

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