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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-379 - AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA EQUIPE DE ENFERMAGEM DA UNIDADE DE INFECTOLOGIA DO HOSPITAL VILA NOVA (HVN), EM PORTO ALEGRE, DURANTE PERÍODO DE TRANSIÇÃO DA CLÍNICA GERAL
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Eduardo Lima, Nicole Reis, Pedro Fonseca, Andressa Noal, Frederico Abbott, Ana Barin
Associação Hospitalar Vila Nova, Porto Alegre, RS, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

O Hospital Vila Nova (HVN) é uma instituição de saúde filantrópica, 100% SUS, com 650 leitos de internação. É um dos principais hospitais da cidade na internação de PVHA e TB em números quantitativos, porém, até abril de 2024, não tinha um serviço especializado de infectologia para conduzir o tratamento desses casos. A implementação de um serviço de infectologia em um hospital com rotinas consolidadas em clínica geral desdobrou desafios para a equipe médica junto da enfermagem, por motivos de falta de formação específica no tratamento de doenças infecciosas. Por isso, a equipe de infectologia, ao assumir 44 leitos de internação em andar único, se viu na necessidade de qualificar as equipes assistenciais no cuidado em saúde próprio da infectologia, sobretudo em um serviço caracterizado por receber populações socialmente vulneráveis, como pessoas de regiões de baixa renda, em situação de rua e usuários de drogas.

Objetivo

Qualificar a assistência de trabalhadores da saúde em enfermaria hospitalar na conduta de pacientes com doenças infecciosas e parasitárias.

Método

Uso dos rounds da equipe de assistência para introduzir especificidades do cuidado em doenças infecciosas; curso de formação continuada em temas da clínica em infectologia; contato contínuo dos médicos da unidade com a equipe de enfermagem e multiprofissional.

Resultados

Maior engajamento da equipe assistencial nos temas clínicos da infectologia; diminuição de estigmas associados a doenças infecciosas, principalmente HIV e TB; redução de eventos adversos na administração de medicamentos.

Conclusão

Tendo em vista a transição de perfil de internação em clínica geral para infectologia, as ações em educação promoveram uma aproximação da equipe de assistência com os temas próprios da infectologia. O curso de formação foi central para incorporar na rotina as práticas comuns da área. Este abordou tanto temas clínicos como sociais, na intenção de oferecer uma dimensão complexa das doenças infecciosas e seus problemas de saúde pública. Os debates da infectologia nos rounds multidisciplinares, as conversas dos médicos e os convites para assistir a procedimentos consolidaram conhecimentos teórico-práticos. Vale ressaltar a educação em infectologia não apenas como um momento formal, mas como um momento de estabelecer relações de trabalho com toda a equipe de enfermagem, sendo a equipe médica a referência na rotina para sanar dúvidas sobre medicamentos, condutas e procedimentos próprios de casos em enfermaria de infectologia.

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