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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
ÁREA: HEPATITES VIRAIS
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EP-358 - SOROPREVALÊNCIA DE HEPATITE A EM UMA POPULAÇÃO USUÁRIA DE PREP EM UMA CIDADE DO INTERIOR DE SÃO PAULO
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Ana Clara Izidoro Miranda, Frederico Martins Oliveira, Laura Oliveira Roveri, Camila Marcheto Sousa
Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A incidência de hepatite A vem sendo, nos últimos anos, associada a prática sexuais que favorecem a contaminação fecal-oral direta. Uma infecção cujo agente etiológico (HAV) possui matéria genético de RNA de fita simples que pode se apresentar clinicamente com diferentes gravidade – incluído óbito por hepatite fulminante. Comumente, a população de homens que fazem sexo com outros homens (HS) está mais vulnerável a sua ocorrência, conforme identificado em surtos na cidade de São Paulo em 2021, 2022 e 2023, por exemplo. Sabe-se que no contexto atual de capilaridade da PrEP, há um predomínio de HSH como usuários desta ferramenta para prevenção de infecção pelo HIV. Dessa maneira, faz-se plausível a recomendação, como estratégia de ampliação a prevenção de IST, a oferta de vacinação para indivíduos soronegativos para HAV, conforme indicação do Ministério da Saúde. Em 2023 foi instituído o ambulatório de PrEP na cidade no interior de São Paulo, Jardinópolis, através do programação de municipal de prevenção e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis – no entanto, ainda não foi disponibilizado o acesso oportuno aos usuários de PrEP para vacinação para o HAV.

Objetivo

Realizar uma análise sorológica dos usuários de PrEP de uma cidade do interior de São Paulo quanto a prevalência de soronegatividade e consequente susceptibilidade ao HAV.

Método

Através da realização coleta de sorologia IgM e IgG dos usuários de PrEP após assegurada autorização ao iniciar o seguimento no ambulatório especializado foi analisado o perfil de susceptibilidade do ambulatório.

Resultados

Foram obtidas 20 amostras de usuários de PrEP HSH, dos quais 10 apresentavam IgG reagentes para HAV. Infere-se, portanto, que apesar do perfil de vulnerabilidade à infecção prévia, 50% dos usuários apresentavam susceptibilidade ao HAV e se beneficiariam da soroproteção por meio de imunização passiva.

Conclusão

Dado a ampliação de estrategas e recursos que viabilizem a redução de incidências de todas as infecções sexualmente transmissíveis, é fundamental e necessário que as ferramentas preconizadas pela mandala de prevenção estejam disponíveis. Dessa maneira, o usuário possa acessar na totalidade da assistência o máximo de cuidado e prevenção.

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