14° Congresso Paulista de Infectologia
More infoA coinfecção por dengue e COVID-19 apresenta desafios diagnósticos e de tratamento, com sintomas semelhantes complicando a distinção entre as doenças. Em países como Brasil, México e Índia, onde ambas as doenças são endêmicas, há preocupações crescentes sobre o aumento dos casos. A coexistência desses vírus pode levar a sintomas mais graves e prognósticos menos favoráveis, impactando múltiplos órgãos. Com sistemas de saúde já sobrecarregados, a perspectiva de coinfecção representa uma ameaça adicional à saúde pública, especialmente em regiões onde a dengue é prevalente, como o Brasil. Diante deste cenário, faz-se importante a diferenciação sintomatológica e fisiopatológica dessas doenças.
ObjetivoObjetivou-se neste estudo um levantamento bibliográfico das principais características de diagnóstico laboratorial e relacionadas aos sinais e sintomas referentes a COVID-19 e a Dengue, Zika e Chikungunya ressaltando as principais evidências sobre o assunto até então publicadas.
MétodoFoi realizado um estudo descritivo de revisão bibliográfica em plataformas como LILACS, Scielo, PubMed e Elsevier a fim de levantar as principais semelhanças e diferenças entre as arboviroses e o COVID-19.
ResultadosForam analisados 27 artigos que elucidaram que estas patologias compartilham sintomas constitucionais notavelmente semelhantes, embora algumas possuam características distintivas mais proeminentes, que dependem do tropismo viral e da amplitude da resposta inflamatória.
ConclusãoA sobreposição dos sintomas da dengue, Zika, chikungunya e COVID-19 dificulta o diagnóstico diferencial, especialmente em regiões endêmicas. A coinfecção por dengue e COVID-19 pode levar a complicações graves. Compreender as características distintivas de cada doença é crucial para garantir diagnósticos precisos e intervenções terapêuticas oportunas, exigindo uma abordagem clínica abrangente e a integração de diferentes métodos de diagnóstico.