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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
ÁREA: INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – IST
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EP-184 - PREVALÊNCIA DE SÍFILIS E FATORES ASSOCIADOS EM UNIVERSITÁRIOS DO ESTADO DA PARAÍBA
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Ana Cristina De Oliveira E Silva, Maria Hellena Ferreira Brasil, Patrícia Da Silva Araújo, Maria Eliane Moreira Freire, Alison Rener Araújo Dantas, Juliana Raquel Souza, Esthefany Belmiro Santos, Arthur Michel Santos De Souza, Cecília A. De Farias Pontes, Jennifer Rebeca Guedes Barbosa
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, PB, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

Os estudantes universitários, a maioria jovens ingressantes, passam por adaptações frente à possibilidade de novas vivências relacionadas à sexualidade. A conjuntura pandêmica da COVID-19 trouxe redução ou interrupção nos serviços de saúde quanto à oferta de ações para prevenção, realização de testes diagnósticos, tratamento e distribuição de medicamentos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), incluindo o manejo das infecções por sífilis, aumentando a vulnerabilidade as IST do público supracitado.

Objetivo

Estimar a prevalência de sífilis entre universitários e fatores associados durante a pandemia da COVID-19.

Método

Estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado com estudantes universitários de uma instituição pública de ensino superior do estado da Paraíba, Brasil, no período de março de 2021 a abril de 2022. Os dados foram coletados por meio de entrevista individual, utilizando questionário estruturado contendo dados sociodemográficos e de comportamento sexual. Foi ofertado teste rápido para Treponema pallidum conforme orientações do Ministério da Saúde. A análise dos dados foi realizada no programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS), através de estatística descritiva e inferencial. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), sob parecer n° 4.309.767/2020.

Resultados

Foram entrevistados 404 universitários, maioria do sexo feminino (57,9%), na faixa etária entre 18 e 24 anos (72,0%), de cor parda (43,1%), estado civil solteiro (87,1%), com religião (54,2%), renda mensal familiar igual ou menor a dois salários mínimos (59,7%), não moram na residência universitária (72,8%) e recebem benefícios de assistência estudantil (67,1%). A prevalência de Sífilis foi de 3,0% (IC 95%: 1,0-5,0). Mulheres tiveram chances reduzidas para testes reagentes (OR = 0,06; IC 95%: 0,08-0,48; p = 0,008). As chances foram aumentadas entre àqueles com início de atividade sexual precoce (OR = 4,09; IC95%:1,28-13,0; p = 0,017) e com multiplicidade de parceiros (OR = 4,00; IC 95%:1,06-15,0; p = 0,040).

Conclusão

A prevalência de testes reagentes para sífilis (3,0%) entre estudantes universitários foi semelhante ao encontrado em outros estudos, com menor prevalência entre as mulheres e maiores chances de testes reagentes naqueles que iniciaram a atividade sexual antes dos 15 anos de idade e que relataram mais de dois parceiros sexuais nos últimos 12 meses.

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