Journal Information
Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
Full text access
EP-180 - INVESTIGAÇÃO E CONTROLE DE CASOS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTES A METICILINA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL DE UM HOSPITAL TERCIÁRIO DE BLUMENAU-SC
Visits
69
Henry Liszczynski, Luiza Heinzen, Larissa Raffaelli Coninck, Amanda de Miranda da Silva, Manoella de Miranda da Silva, Vanessa Pires da Silva, Luiza Arantes Rodrigues, Sabrina Sabino da Silva
Fundação Universitária Regional de Blumenau (FURB), Blumenau, SC, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

More info
Introdução

Recém-nascidos hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) são especialmente vulneráveis a aquisição de IRAS. O MRSA é um dos principais microrganismos causadores de infecções nesta população.

Objetivo

Relatar a ocorrência de casos de colonização e infecção por MRSA em recém-nascidos e a colonização de profissionais de uma UTI Neonatal e as medidas de controle e prevenção implantadas.

Método

Trata-se de um relato de caso, ocorrido em um hospital universitário de Blumenau/SC. Durante outubro, foram identificados 4 recém-nascidos com resultados de swab nasal com infecção de pele e com MRSA, sendo 2 pacientes com isolamento de MRSA em amostra clínica (hemocultura) e 1 paciente com identificação no aspirado traqueal. Diante deste quadro, foram realizadas as seguintes ações pelo Serviço de Controle de Infecção (SCI): 1) Investigação epidemiológica dos recém-nascidos e dos profissionais assistenciais da UTIN, com coleta de swab nasal a fim de identificar possíveis colonizados. 2) Descolonização e implantação das Medidas de Precaução de Contato para os recém-nascidos com cultura positiva para MRSA. 3) Descolonização dos profissionais com swab nasal positivo para MRSA. A descolonização dos profissionais foi realizada com banho de Clorexidina degermante a 2% e aplicação de Mupirocina em vestíbulo nasal, procedimento com duração de 7 dias. Os recém-nascidos foram descolonizados apenas com a aplicação de Mupirocina em vestíbulo nasal, conforme protocolo institucional. 4) Implementação de check-list de desinfecção concorrente. 5) Divulgação de nova metodologia visual de higiene de mãos na prática com uso de incubadora.

Resultados

Foram coletados um total de 27 swabs nasal, sendo 17 amostras de profissionais e 10 amostras de recém-nascidos. Das 17 amostras dos profissionais, 3 positivaram para MRSA (17,6%). Os profissionais realizaram a descolonização conforme a orientação do SCIRAS. Dos recém-nascidos, 4 amostras positivaram para MRSA (40%). Após as intervenções realizadas, não foram identificados novos casos de infecção ou colonização de MRSA na UTIN.

Conclusão

A implantação de Medidas de Precaução de Contato de pacientes infectados/colonizados por MRSA, bem como a investigação epidemiológica de recém-nascidos hospitalizados e funcionários e a descolonização de portadores deste germe, bem check-list da desinfecção concorrente, e nova metodologia visual de higiene de mãos com uso de incubadora, foram medidas eficazes para controlar a transmissão de MRSA em nossa UTIN.

Full text is only aviable in PDF
Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools