A Profilaxia Pré-Exposição, mais conhecida como PrEP, é uma estratégia preventiva inovadora no combate ao HIV/AIDS. Consiste na administração de medicamentos antirretrovirais por pessoas HIV negativas antes da exposição ao vírus, reduzindo significativamente o risco de infecção. Esta abordagem revolucionária tem potencial para transformar a trajetória da epidemia, oferecendo uma camada adicional de proteção para aqueles em situações de maior vulnerabilidade. Nesta introdução, exploraremos tanto a eficácia quanto os desafios associados ao uso da PrEP, bem como seu impacto na saúde pública e nas comunidades em risco.

Analisar o perfil epidemiológico do consumo dos pacientes em tratamento no Brasil dos anos de 2020 a 2023.

Trata-se de um estudo transversal descritivo, realizado em abril de 2024, a partir da coleta de dados painel de monitoramento da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), do governo ferderal, no periodo de 2020 a 2023, para tanto utilizou-se as variaveis, populações, raça/cor, faixa etaria. Assim, os dados foram coletados e analisados SPSS (Statistical Package for the Social Science), sendo analisados através de estatistica descritiva.

Com um total de 128.508 pacientes em uso de PrEP durante o período estudado, identificou-se uma predominância expressiva na população de gays e outros Homens que fazem sexo com homens (HSH) cis, representando 82% (45.747) do total. Destes, a faixa etária mais prevalente foi de 30 a 39 anos, abrangendo 42% (23.487) dos pacientes. Quanto à raça/cor, a maioria dos pacientes em PrEP foi classificada como Branca/Amarela, correspondendo a 56% (31.242) do total.

Na conclusão deste estudo, observamos que a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) emergiu como uma estratégia crucial no enfrentamento da epidemia de HIV/AIDS, oferecendo uma camada adicional de proteção para pessoas HIV negativas em situações de maior vulnerabilidade. A análise epidemiológica do consumo de PrEP no Brasil entre os anos de 2020 a 2023 revelou dados significativos. Esses resultados indicam uma demanda significativa e uma adesão considerável à PrEP entre grupos de maior risco, como HSH cis, especialmente na faixa etária de 30 a 39 anos. No entanto, é importante destacar a necessidade de abordagens mais inclusivas e direcionadas para atender outras populações em situação de vulnerabilidade, considerando também fatores socioeconômicos e culturais.