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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
ÁREA: INFECÇÃO EM IMUNODEPRIMIDOS
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EP-142 - DETECÇÃO DA CARGA VIRAL E GENÓTIPOS DO EPSTEIN-BARR VÍRUS NA SALIVA DE INDIVÍDUOS COM CÂNCER DE DE CABEÇA E PESCOÇO EM TRATAMENTO RADIOTERÁPICO
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Giovanna Francisco Correa, Julia Oliveira Goicoechea, Jonathan Miranda, Natan P. Galvani de Oliveira, Michelle Palmieri, Tania Regina Tozetto-Mendoza, Debora Pallos, Rodrigo Merlim Zerbinati, Paulo Henrique Braz-Silva
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

Os Carcinomas Espinocelulares de Cabeça e Pescoço (CECP) são as neoplasias malignas mais comuns que afetam a cabeça e pescoço e se desenvolvem a partir do epitélio da mucosa em diferentes cavidades. Alguns estudos mostram que em indivíduos submetidos a tratamento radioterápico (RT), a quantificação do vírus Epstein-Barr (EBV) em fluidos, um oncovírus conhecido por estar presente na maioria da população como assintomático, pode fornecer informações que podem auxiliar no rastreamento, diagnóstico e acompanhamento dos indivíduos durante o tratamento.

Objetivo

Assim, o objetivo deste estudo foi caracterizar o EBV quanto à carga viral e genótipos em indivíduos com CECP durante tratamento com radioterapia.

Método

Foram utilizadas amostras de saliva de 20 indivíduos com CECP durante 7 semanas de radioterapia (HC-FMUSP-CAAE-37922114.9.0000.0065). A carga viral do EBV foi realizada por qPCR, enquanto a caracterização dos genótipos (EBV-1 e EBV-2) foi por PCR e eletroforese em gel de agarose. Além disso, foi realizada avaliação do grau de mucosite ao longo das semanas.

Resultados

Em relação ao qPCR foi possível identificar um aumento linear da carga viral do EBV, principalmente a partir da quinta semana, onde houve um aumento exponencial da carga viral semanalmente até a última semana. Nenhuma relação entre os genótipos do EBV e a radioterapia foi identificada, apesar da prevalência do EBV-1. A avaliação da mucosite demonstrou aumento inicial com posterior estabilização.

Conclusão

Portanto, é possível concluir que a carga viral do EBV é influenciada pelo tratamento radioterápico em indivíduos com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço e pode auxiliar na verificação do prognóstico dos indivíduos.

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