14° Congresso Paulista de Infectologia
More infoDificuldades para a realização do diagnóstico precoce, atraso no início do tratamento e acompanhamento adequado do doente de tuberculose (TB), aliados à falta de conhecimento e capacitação dos profissionais têm sido apontados como principais desafios controle e prevenção da TB1. Assim, qualificar profissionais da saúde ainda no decorrer do ensino de graduação poderá torná-los capazes de lidar com a doença e ingressar no mercado de trabalho com conhecimento suficiente para identificar e implementar estratégias para mitigar a TB no país.
ObjetivoExplorar o conhecimento, atitudes e práticas relacionadas à TB em universitários de cursos da área da saúde de uma instituição pública do interior de São Paulo.
MétodoEstudo observacional, transversal, de caráter quantitativo com a aplicação questionário traduzido e adaptado para avaliação do conhecimento, atitude e comportamento preventivo em relação à TB2, com 50 itens. As respostas sobre o conhecimento foram binomiais e as demais foram pontuadas em escala Likert de 6 pontos.
ResultadosParticiparam da pesquisa 87 alunos de cursos de medicina (78%) e enfermagem (22%), com idade média de 22 anos, sendo a maioria composta por mulheres (64%) e solteiros (99%). Apenas 9,2% se declararam fumantes e 8,0% tinham familiares com histórico de TB. A pontuação média geral de conhecimentos foi de 10,6 (min. 6; max. 15), sendo ligeiramente superior entre estudantes do curso de enfermagem (11,2). As pontuações médias de atitudes e comportamentos foram de 72 e 61, sem diferenças significativas entre os cursos.
ConclusãoIdentificar o conhecimento e as lacunas atitudinais e comportamentais podem fundamentar alterações relevantes no currículo de cursos de saúde, bem como a melhoria dos métodos de ensino.