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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-108 - INFODEMIA E VACINAÇÃO DA COVID-19 NO ESTADO DE SÃO PAULO
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Antonio Sérgio Mathias, Beatriz Garcia Rocha, Pedro Henrique Gregio Cazanova, Regina Bukauskas, Kelly Ayumi Harada, Rodrigo Luiz Martins Pantoja, Larissa de Pontes Silva, Fernanda Klein Gomes, Marta Lisiane Pereira P. de Carvalho, Valéria de M. Silveira Telles
Hospital Heliópolis, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A COVID-19 se tornou um problema mundial em 2020, a ciência necessitou de medidas rápidas, surgindo a vacina, que reduz a morbimortalidade. Com o aumento do volume de informações sobre este assunto e a multiplicação exponencial de falsas notícias, a infodemia se tornou um problema, e a vacinação passou a ser rejeitada pela maioria dos brasileiros. Com o trabalho do Ministério da Saúde (MS), as informações falsas foram aos poucos combatidas. No Brasil, o esquema preconizado pelo MS para pessoas acima de 05 anos, são de 02 doses, com um reforço anual para os grupos prioritários, incorporando em 2024 no calendário vacinal, crianças a partir de 6 meses e 4 anos, tendo uma cobertura vacinal de 84,34%, indo acima das expectativas esperadas.

Objetivo

O presente trabalho busca elucidar e analisar os dados da vacinação no Estado de São Paulo.

Método

Estudo retrospectivo com base no sistema de Cobertura Vacinal do SUS, disponível gratuitamente de acesso livre, com dados obtidos em 12 de abril de 2024.

Resultados

O Estado de São Paulo possui cobertura vacinal monovalente com 2 doses é de 94,16%; 3 doses com 63,86% e 21,16% 4 doses, totalizando 44.059.487 indivíduos imunizados, para uma população total de 44.411.238, abatendo a meta de 90% estabelecida pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações. A única faixa etária abaixo do esperado são as crianças menores de 5 anos.

Conclusão

O aumento do bombardeamento de informações na mídia social, impacta negativamente a cobertura vacinal, somado a desinformação e alienação. Apesar do Estado de São Paulo atingir a meta preconizada apenas em 2022, outros estados ainda sofrem com a baixa cobertura vacinal, tornando a imunização de rebanho ineficaz. A desinformação somada à suspeita da eficácia e aflição perante ao novo calendário vacinal, gera um grande impacto em menores de 05 anos, conferindo as doenças reemergentes. Sugere-se continuidade de estudos na área para elucidar fatores biopsicossociais.

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