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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
ÁREA: COVID-19
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EP-107 - AVALIAÇÃO DA PROTEÍNA C REATIVA COMO PREDITOR DE GRAVIDADE DA COVID-19
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Alice Tobal Verro, Cássia Fernanda Estofolete, Ronaldo da Silva, Natal Santos da Silva
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), São José do Rio Preto, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

Em dezembro de 2019, a síndrome respiratória aguda grave causada pelo SARS-COV-2 teve seu primeiro caso registrado e foi nomeada por COVID-19. A nova doença rapidamente se espalhou e foi declarada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Muitos fatores podem influenciar nesta evolução e para avaliar o risco de evolução da doença alguns marcadores laboratoriais têm sido usados, incluindo a proteína C reativa (PCR), um exame laboratorial de fácil acesso e baixo custo.

Objetivo

O objetivo deste estudo foi avaliar a PCR como um marcador prognóstico para a COVID-19.

Método

Foram coletadas informações clínicas e laboratoriais de 247 pacientes atendidos num hospital particular em São José do Rio Preto, SP, no período de agosto de 2020 a fevereiro de 2021. Foi realizada a análise bivariada para verificar a associação entre as variáveis independentes versus internação por COVID 19, internação em UTI por COVID 19, desfecho e classificação de gravidade da COVID-19. Além disso, avaliou-se a PCR como fator preditor em relação a classificação de gravidade da COVID-19 e foram determinados valores de corte da PCR que determinassem maior gravidade da COVID-19 através da curva ROC.

Resultados

Hipertensão arterial sistêmica, diabetes, obesidade e cardiopatias aumentaram o risco para internação hospitalar, e internação em UTI. A PCR não apresentou relação com nenhuma comorbidade (p > 0,05), mas apresentou diferença estatisticamente significante entre faixas etárias diferentes (crianças e adultos (p = 0,006) e crianças e idosos (p = 0,002)), e grupos de gravidade diferente (leve + moderado e grave (p = 0,003), leve + moderado e crítico (p < 0,001)). A regressão linear simples mostrou que os valores da PCR coletados no dia em que paciente realizou teste para COVID-19 pode prever a gravidade do quadro (p < 0,001; R^2 = 0,101). O coeficiente roh de Spearman mostrou correlação entre o PCR de entrada e gravidade (φ = 0,346; p < 0,001) e PCR e desfecho (φ = 0,322; p < 0,001). Determinado pela curva ROC, o valor do PCR de 94,5 apresentou sensibilidade de 51,9% e especificidade de 81,9% (p = 0,001).

Conclusão

Conclui-se que a PCR poderia ser utilizada como um marcador prognóstico na COVID-19.

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